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Análise dos receptores de acetilcolina (nAChRs) na musculatura esquelética de ratos com insuficiência cardíaca submetidos ao treinamento aeróbico

Texto completo
Autor(es):
Paula Aiello Tomé de Souza
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Maeli Dal Pai Silva; Selma Maria Michelin Matheus
Resumo

A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome iniciada por uma redução na função cardíaca e caracterizada pela ativação de mecanismos compensatórios e atrofia. Fadiga e dispnéia são os sintomas mais comuns desta doença, e estão associados à miopatia do músculo esquelético; ocorre redução da capacidade oxidativa, mudança nas fibras do tipo I para tipo II, alteração na expressão dos fatores reguladores miogênicos (MRFs) e na JNM. O treinamento físico aeróbico é considerado uma conduta amplamente aceita para minimizar as consequências dos sintomas causados pela IC, com melhora na qualidade de vida e pode reverter anormalidades do músculo cardíaco e esquelético, além de modular a junção neuromuscular. O músculo diafragma é o mais importante músculo inspiratório dos mamíferos sendo um dos mais acometidos na IC; o treinamento físico aeróbico altera as propriedades eletrofisiológicas do diafragma durante a fadiga e favorece a resistência muscular. A hipótese do presente estudo é que as alterações fenotípicas musculares que ocorrem na IC estão associadas com alterações na distribuição e expressão dos nAChRs e que o treinamento físico aeróbico atenue estas alterações. O objetivo deste trabalho foi avaliar a distribuição e expressão dos nAChRs em ratos com IC submetidos ao treinamento aeróbico. Foram utilizados 44 ratos Wistar machos (90 a 100g), divididos em quatro grupos experimentais: controle (C), treinamento aeróbico (TR), estenose aórtica (EAo) e estenose aórtica com treinamento aeróbico (EAoTR). A estenose aórtica foi induzida pela inserção de um clip de prata de 0.6 mm de diâmetro na aorta ascendente. Após 18 semanas da cirurgia, os animais com EAo, foram avaliados por ecocardiograma para verificar a hipertrofia do VE. Os demais animais foram divididos aleatoriamente em... (AU)