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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Densidade energetica da dieta de trabalhadores de Sao Paulo e fatores sociodemograficos associados*

Texto completo
Autor(es):
Daniela Silva Canella [1] ; Daniel Henrique Bandoni [2] ; Patricia Constante Jaime [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de Sao Paulo. Faculdade de Saude Publica. Programa de Pos Graduacao em Nutricao em Saude Publica
[2] Universidade Federal de Sao Paulo. Instituto de Saude e Sociedade. Departamento de Saude, Clinica e Instituicoes
[3] Universidade de Sao Paulo. Faculdade de Saude Publica. Departamento de Nutricao
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Epidemiologia; v. 16, n. 2, p. 257-265, 2013-06-00.
Resumo

Objetivo: Analisar a densidade energética (DE) da dieta de trabalhadores da cidade de São Paulo e sua associação com características sociodemográficas, bem como avaliar a relação entre DE e ingestão de nutrientes. Métodos: Estudo transversal que avaliou a dieta de 852 trabalhadores, por meio de recordatório de 24 horas, sendo um recordatório aplicado a todos os indivíduos e um segundo para subamostra, a fim de corrigir a variabilidade intrapessoal. A DE da dieta foi calculada por três métodos: inclusão de todos os alimentos sólidos e das bebidas, excluindo apenas água (DE 1); inclusão de todos os alimentos sólidos e bebidas calóricas que contêm, no mínimo, 5 kcal/100g (DE 2); inclusão de todos os alimentos sólidos e exclusão de todas as bebidas (DE 3). Para analisar a relação entre a DE e as variáveis sociodemográficas utilizou-se regressão linear, e a relação entre DE e nutrientes foi avaliada por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Para a dieta dos trabalhadores, os valores de DE observados foram 1,18 kcal/g, 1,22 kcal/g e 1,73 kcal/g, considerando-se os métodos DE 1, DE 2 e DE 3, respectivamente. Nos modelos múltiplos de regressão, apenas a variável idade apresentou associação negativa com todos os métodos de DE. Para a DE 3, houve incremento da DE para indivíduos não brancos. Dentre os nutrientes estudados, o único que não apresentou correlação significativa foi a proteína, para DE 3 (p = 0,899). Conclusão: Os adultos jovens tinham uma alimentação com maior DE, sendo um grupo prioriatário para intervenções nutricionais. Além disso, independente do método de cálculo, há correlação entre a DE e os nutrientes da dieta. (AU)

Processo FAPESP: 07/02540-1 - Impacto de uma intervenção para prevenção de ganho de peso corporal no ambiente de trabalho
Beneficiário:Patricia Constante Jaime
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular