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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

A sexualidade nas adolescentes com epilepsia

Texto completo
Autor(es):
Sílvia de Vincentiis [1] ; Marília Vieira Febrônio [2] ; Clóvis Artur Almeida da Silva [3] ; Maria Ignez Saito [4] ; Albertina Duarte Takiuti [5] ; Kette Dualibi Ramos Valente [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas. Instituto e Departamento de Psiquiatria - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas. Divisão de Reumatologia
[3] Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas. Instituto da Criança
[4] Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas. Instituto da Criança
[5] Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas. Divisão de Ginecologia
[6] Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas. Instituto e Departamento de Psiquiatria
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology; v. 13, n. 3, p. 103-107, 2007-09-00.
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
Assunto(s):Epilepsia   Doença crônica   Sexualidade   Adolescentes
Resumo

OBJETIVO: Mulheres com epilepsia apresentam com maior freqüência alterações relacionadas à sexualidade. O conhecimento adquirido com as adultas tem sido usado para as adolescentes, pressupondo-se que elas também sofram influência semelhante. Este estudo teve como objetivo avaliar aspectos relacionados à sexualidade nas adolescentes com epilepsia. MÉTODOS: Foram estudadas 35 pacientes do sexo feminino, com epilepsia, com idades entre 10 a 20 anos. Os critérios de exclusão foram: pacientes que ainda não apresentaram a menarca, com doença crônica associada, ou deficiência mental moderada a grave. As informações sobre a função sexual das adolescentes foram avaliadas através de um questionário padrão. RESULTADOS: Não foi observada diferença entre a idade da primeira relação sexual, atividade sexual, libido e orgasmo entre as adolescentes com epilepsia e o grupo controle. Observaram-se índices de gravidez superiores entre as adolescentes com epilepsia. CONCLUSÃO: Adolescentes com epilepsia têm vida sexualmente ativa, não apresentando as mesmas disfunções que a mulher adulta. Nesta série, nós observamos freqüência elevada de gestação, sugerindo a falta de aconselhamento adequado. Os aspectos relacionados à sexualidade requerem atenção especial por parte dos profissionais de saúde que atendem adolescentes com epilepsia. (AU)

Processo FAPESP: 05/03527-3 - O estudo da função sexual e gonodal nas adolescentes com epilepsia em monoterapia
Beneficiário:Sílvia de Vincentiis
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado