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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência dos fatores de risco para gagueira entre meninos: estudo transversal analítico

Texto completo
Autor(es):
Cristiane Moço Canhetti Oliveira [1] ; Paula Roberta Nogueira [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista. Postgraduate Program on Speech and Hearing Disorders. Department of Speech and Hearing Disorders - Brasil
[2] Univ Estadual Paulista, Dept Speech & Hearing Disorders, Fluency Studies Lab, Marilia, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: São Paulo Medical Journal; v. 132, n. 3, p. 152-157, 2014-04-14.
Resumo

CONTEXTO E OBJETIVO: Há poucos estudos sobre os fatores de risco para os subgrupos de gagueira. O objetivo deste estudo foi caracterizar os fatores de risco para a gagueira desenvolvimental familial em meninos que gaguejam e que não gaguejam como tipologia das disfluências, fatores qualitativos e comunicativos associados, estresse físico e emocional, atitude familiar e reação pessoal.TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico com um grupo controle, realizado no Laboratório de Estudo da Fluência, que faz parte do Departamento de Fonoaudiologia de uma universidade pública.MÉTODOS:Pais de 40 meninos com e sem gagueira pareados por idade fizeram parte do estudo. Os participantes foram divididos em dois grupos: crianças com gagueira e crianças sem gagueira, com idades entre 6 anos 0 meses e 11 anos 11 meses Inicialmente todos os participantes foram submetidos a uma avaliação de fluência e depois os dados foram coletados por meio do Protocolo de Risco para a Gagueira do Desenvolvimento.RESULTADOS: Não foi observada diferença nos fatores de estresse físicos e reações pessoais entre os grupos. As atitudes inadequadas familiares foram apresentadas por 95% das crianças com gagueira e 30% das crianças sem gagueira. Quatro fatores de risco analisados não ocorreram nas crianças sem gagueira, a saber, disfluências gagas, fatores qualitativos, estresse físico e emocional.CONCLUSÕES: Os achados sugerem que a presença de disfluências gagas, fatores qualitativos e comunicativos associados, estresse emocional e atitude familiar inadequada são fatores de risco importantes para a gagueira desenvolvimental familial em meninos. (AU)

Processo FAPESP: 12/00540-2 - Fatores de risco em escolares do gênero masculino: análise comparativa entre gagos e não gagos
Beneficiário:Paula Roberta Nogueira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica