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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Efeito de níveis crescentes de uréia na dieta de vacas em lactação sobre a produção e a composição físico-química do leite

Texto completo
Autor(es):
Adriana Augusto Aquino [1] ; Bruno Garcia Botaro [2] ; Flávio dos Santos Ikeda ; Paulo Henrique Mazza Rodrigues [4] ; Maria de Fátima Martins [5] ; Marcos Veiga dos Santos [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Nutrição e Produção Animal
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Nutrição e Produção Animal
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Nutrição e Produção Animal
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: REVISTA BRASILEIRA DE ZOOTECNIA-BRAZILIAN JOURNAL OF ANIMAL SCIENCE; v. 36, n. 4, p. 881-887, 2007-08-00.
Resumo

Avaliou-se o efeito de níveis crescentes de uréia na dieta de vacas em lactação sobre a produção e composição físico-química do leite. Foram utilizadas nove vacas holandesas em lactação, distribuídas em três quadrados latinos 3 x 3, com três tratamentos e três períodos de coleta. O experimento teve duração de 63 dias, divididos em três períodos de 21 dias. Os tratamentos consistiram de uma dieta controle, formulada para suprir 100% das exigências de PB, proteína degradável no rúmen (PDR) e proteína não-degradável no rúmen (PNDR), composta de farelo de soja como principal fonte protéica e cana-de-açúcar como volumoso, e de duas outras dietas, semelhantes à dieta controle, mas com 0,75 ou 1,5% de uréia em substituição ao farelo de soja. As dietas foram isoenergéticas (1,53 Mcal/kg de energia líquida de lactação) e isoprotéicas (16% de PB). Quando os resultados foram analisados por regressão polinomial simples, não houve efeitos das dietas sobre o consumo de MS, as produções de leite e de leite corrigida para 3,5% de gordura, os teores de proteína e gordura e a contagem de células somáticas do leite. Os níveis de substituição do farelo de soja por uréia não influenciaram o pH, a crioscopia ou a densidade do leite. No entanto, verificou-se efeito linear decrescente dos níveis de uréia na dieta sobre a acidez do leite. Os teores de proteína, gordura, lactose, uréia, extrato seco total e extrato seco desengordurado não foram afetados pelas dietas. Os resultados deste estudo sugerem que o uso de até 1,5% de uréia na MS da dieta de vacas em lactação não altera a produção, a composição e as características físico-químicas do leite. (AU)

Processo FAPESP: 03/01957-5 - Efeito de diferentes teores de nitrogênio não protéico na dieta de vacas em lactação sobre composição do leite, caseína e qualidade do queijo
Beneficiário:Marcos Veiga dos Santos
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular