Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Efeitos da alta temperatura na resposta da fotossíntese à luz em laranjeira doce infectada por Xylella fastidiosa

Texto completo
Autor(es):
Rafael Vasconcelos Ribeiro [1] ; Eduardo Caruso Machado [2] ; Ricardo Ferraz de Oliveira [3] ; Carlos Pimentel [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz'. Departamento de Ciências Biológicas
[2] Instituto Agronômico de Campinas. Centro de Ecofisiologia e Biofísica - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz'. Departamento de Ciências Biológicas
[4] Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Instituto de Agronomia. Departamento de Fitotecnia - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Plant Physiology; v. 15, n. 2, p. 89-97, 2003-08-00.
Resumo

O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da alta temperatura nas respostas da fotossíntese à luz em laranjeira doce infectada por Xylella fastidiosa. Essa bactéria vascular é o agente causal da clorose variegada dos citros, que causa sérios problemas para a indústria citrícola brasileira. Respostas da evolução de oxigênio fotossintético e parâmetros relacionados com fluorescência da clorofila a ao aumento da intensidade luminosa foram avaliadas a 35ºC e 45ºC, em discos foliares sadios e infectados. O aumento da temperatura afetou a maquinaria fotossintética das plantas sadias e infectadas, mostrando as plantas infectadas maior sensibilidade fotoquímica (i.e., na eficiência quântica potencial do fotossistema II, fluorescência máxima e basal e na relação entre fluorescência variável e basal). Essa maior sensibilidade das plantas infectadas não refletiu menores taxas de fotossíntese, uma vez que os valores da evolução de oxigênio fotossintético não mudaram a 45ºC. Plantas sadias e infectadas apresentaram diferenças na evolução de oxigênio fotossintético, mas valores similares de eficiência quântica efetiva do fotossistema II e da taxa aparente de transporte de elétrons a 35ºC. Esses resultados sugerem que a limitação da fotossíntese em plantas infectadas pela Xylella fastidiosa pode surgir de injúrias nas reações bioquímicas. (AU)

Processo FAPESP: 00/02325-4 - Influência da temperatura nas trocas gasosas e fluorescência em laranjeira Pêra (Citrus sinensis L. Osbeck) com clorose variegada dos citros
Beneficiário:Rafael Vasconcelos Ribeiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
Processo FAPESP: 98/16259-1 - Physiological aspects of sweet orange pera (Citrus sinensis L. Osb.) affected by CVC and its association to pathogenicity of Xylella fastidiosa
Beneficiário:Eduardo Caruso Machado
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa GENOMA