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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Comportamento de forrageamento de Melipona rufiventris Lepeletier (Apinae; Meliponini) em Ubatuba, SP, Brasil

Texto completo
Autor(es):
AO. Fidalgo [1] ; AMP. Kleinert [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Instituto de Botânica. Seção de Sementes e Melhoramento Vegetal - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Ecologia
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Biology; v. 67, n. 1, p. 133-140, 2007-02-00.
Resumo

Este estudo descreve como a atividade de forrageamento de Melipona rufiventris é influenciada pelo ambiente e/ou pelo estado da colônia. Duas colônias foram estudadas em Ubatuba, SP (44° 48’ W and 23° 22’ S), de julho de 2000 a junho de 2001. Estas colônias foram classificadas como forte (Colônia 1) e intermediária (Colônia 2), de acordo com as condições gerais das mesmas: tamanho da população e dos favos de cria e número de potes de alimento. As abelhas foram ativas do amanhecer ao anoitecer. O número de cargas de pólen apresentou correlação positiva com a umidade relativa (r s = 0,401; p <0,01) e foi maior entre 70 e 90%. Entretanto, foi negativamente relacionado com a temperatura (r s = -0,228; p <0,01), com pico entre 18 e 23 °C. O número de cargas de néctar apresentou correlação positiva com a temperatura (r s = 0,224; p <0,01) e com a intensidade luminosa (r s = 0,414; p <0,01); sendo maior entre 50 e 90% de umidade relativa e entre 20 e 30 °C de temperatura. Elas coletaram mais néctar do que pólen ao longo do dia, sendo mais ativas entre 6 e 9 hours. A Colônia 1 (forte) coletou néctar em maiores quantidades e mais cedo que a colônia 2 (intermediária). O número de cargas de pólen, néctar e resina coletadas variou consideravelmente entre os dias de estudo. Os picos de coleta de pólen ocorreram mais cedo nos meses com dias mais longos e com clima mais quente e úmido. O comportamento de forrageio de M. rufiventris é provavelmente afetado pelo estado da colônia e por condições ambientais como temperatura, umidade relativa, intensidade luminosa e comprimento do dia. (AU)

Processo FAPESP: 98/13147-8 - Interacao entre abelhas do genero melipona (apidae, meliponinae) e especies de myrtaceae e melastomataceae em floresta de planicie litoranea no sudeste do brasil.
Beneficiário:Adriana de Oliveira Fidalgo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado