Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Sistemas de informação e mortalidade perinatal: conceitos e condições de uso em estudos epidemiológicos

Texto completo
Autor(es):
Marcia Furquim de Almeida [1] ; Gizelton Pereira Alencar [2] ; Hillegonda Maria Dutilh Novaes [3] ; Luis Patricio Ortiz [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] USP. FSP. Departamento de Epidemiologia
[2] USP. FSP. Departamento de Epidemiologia
[3] USP. FSP. Departamento de Medicina Preventiva
[4] PUC-SP. FEA. Departamento de Atuária e Métodos Quantitativos
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Epidemiologia; v. 9, n. 1, p. 56-68, 2006-03-00.
Resumo

O monitoramento da mortalidade perinatal depende da qualidade dos dados dos sistemas de informação. As diferentes definições para a notificação e cálculo da mortalidade perinatal podem afetar a magnitude e análise dos seus componentes. Comparou-se a disponibilidade de informações sobre nascidos vivos, óbitos fetais e neonatais precoces no Registro Civil, SIM e SINASC para oito unidades da federação com cobertura de eventos acima de 90%, em 2002. Verificou-se que o SINASC apresenta maior cobertura de eventos que o registro civil e excelente completude de dados (superior a 99%). O SIM apresenta situação distinta, há elevada ausência de informação sobre peso ao nascer (23,4%), idade gestacional (9,1%), idade da mãe (18,5%), tipo de gravidez (13,8%) e anos de estudo da mãe (40,6%), para os óbitos fetais. Os óbitos neonatais precoces apresentam comportamento semelhante, com ausência do registro do peso ao nascer em 22,6%, idade gestacional (17,8%), tipo de gravidez (19,1%), idade (27,9%) e escolaridade da mãe (38,5%). Não foi possível caracterizar se os óbitos fetais eram intra-parto ou ante-parto por falta de informação. No entanto, estes dados poderiam ser facilmente obtidos, pois mais de 95% dos eventos ocorreram em estabelecimentos hospitalares. Os critérios para notificação de óbitos fetais e nascidos vivos nos sistemas de informação dificultam a comparação internacional da magnitude e da participação de seus componentes da mortalidade perinatal. A ausência de informações compromete a obtenção de indicadores específicos, dificultando as atividades de monitoramento. Algumas atividades são indicadas para o aprimoramento do SIM. (AU)

Processo FAPESP: 99/11985-9 - Mortalidade perinatal na região sul do município de São Paulo: um estudo caso-controle de base populacional
Beneficiário:Arnaldo Augusto Franco de Siqueira
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular