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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Regeneração do músculo tibial anterior em diferentes períodos após lesão por estimulação elétrica neuromuscular

Texto completo
Autor(es):
AP Botelho [1] ; FA Facio [2] ; VB Minamoto [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Metodista de Piracicaba. Faculdade de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia - Brasil
[2] Universidade Metodista de Piracicaba. Faculdade de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia - Brasil
[3] Universidade Metodista de Piracicaba. Faculdade de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: BRAZILIAN JOURNAL OF PHYSICAL THERAPY; v. 11, n. 2, p. 99-104, 2007-04-00.
Resumo

CONTEXTUALIZAÇÃO: Lesões no musculoesquelético podem ser causadas pela própria contração muscular. OBJETIVO: Analisar em diferentes períodos a lesão do músculo tibial anterior (TA) induzida pela eletroestimulação. MATERIAL E MÉTODO: ratos Wistar macho (298,2 ± 16,0g) foram divididos nos grupos: eletroestimulado (EE) e analisado após 3 e 5 dias (n= 20) e controle (C), 3 e 5 dias (n = 14). O TA, mantido em alongamento, foi lesado por eletroestimulação neuromuscular (90 min, 30Hz, 1m/s, Ton/Toff 4s e 4mA). Após 3 e 5 dias, os animais foram sacrificados e os músculos retirados, sendo os cortes histológicos (10 µm) obtidos em criostato e corados com Azul de Toluidina. Os pesos corporal e muscular foram analisados estatisticamente pelo teste T-Student (p < 0,05). RESULTADO: Aumento do peso corporal final quando comparado com inicial em C3 e C5 (288,5 ± 18,3g x 308,5 ± 24,3g; 288,4 ± 15,0g x 305,5 ± 20,7g, respectivamente) e diminuição em EE3 e EE5 (305,0 ± 13,0g x 285,6 ± 13,2g; 306,1 ± 12,4g x 278,4 ± 20,9g, respectivamente). Peso muscular relativo do EE5 foi menor quando comparado com o C5 (0,20 ± 0,001% x0,22 ± 0,01%, respectivamente). Análise histológica mostrou variabilidade na extensão e nos sinais de fibras lesadas e/ou em regeneração e a região distal foi a mais lesada. Grupo EE3 apresentou predominância de infiltrado celular e hipercontração dos miofilamentos, e no grupo EE5 houve predominância de infiltrado celular, basofilia e fibrose. CONCLUSÃO: O período de 2 dias após eletroestimlação foi suficiente para observar diferença no processo de regeneração com maior susceptibilidade à lesão na região distal do músculo tibial anterior. (AU)

Processo FAPESP: 02/07171-0 - Possivel efeito da contusao na prevencao de lesoes musculares subsequentes no musculo tibial anterior de rato.
Beneficiário:Viviane Balisardo Minamoto
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular