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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Potencial alelopático de folhas e cascas de Esenbeckia leiocarpa Engl. (Rutaceae)

Texto completo
Autor(es):
Flaviana Maluf Souza [1] ; Sergius Gandolfi [2] ; Sonia Cristina Juliano Gualtieri de Andrade Perez [3] ; Ricardo Ribeiro Rodrigues [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Departamento de Botânica - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Departamento de Ciências Biológicas - Brasil
[3] Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Botânica - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Departamento de Ciências Biológicas - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Acta Botanica Brasilica; v. 24, n. 1, p. 169-174, 2010-03-00.
Resumo

Neste trabalho, nós investigamos o potencial inibitório de extratos aquosos de folhas e cascas de Esenbeckia leiocarpa Engl. na germinação e no crescimento inicial de plântulas de alface. Nós comparamos os efeitos de quarto concentrações (100, 75, 50 e 25%) de cada extrato a um controle em água e outro em uma solução de polietilenoglicol (PEG 6000), com quatro repetições de 50 sementes para o experimento de germinação e quatro repetições de 10 plântulas para o experimento de crescimento. Os efeitos inibitórios dos extratos de E. leiocarpa na porcentagem e na velocidade de germinação foram mais do que um efeito do potencial osmótico das soluções, exceto para a porcentagem de sementes germinadas nos extratos de casca. Ambos os extratos causaram atrasos na germinação, sendo que os extratos de folha afetaram também a porcentagem de sementes germinadas. Os extratos de folha, em todas as concentrações, inibiram fortemente o desenvolvimento das plântulas e causaram a todas elas algum grau de anormalidade; os extratos de casca também causaram anormalidades e reduziram o crescimento das plântulas. O desenvolvimento da radícula foi mais sensível à ação dos extratos do que o crescimento do hipocótilo. Os efeitos negativos dos extratos de folhas foram mais pronunciados do que os causados pelos extratos de casca e os efeitos de ambos os extratos foram sempre positivamente correlacionados com sua concentração. (AU)

Processo FAPESP: 99/09635-0 - Diversidade, dinâmica e conservação de árvores em florestas do estado de São Paulo: estudos em parcelas permanentes
Beneficiário:Ricardo Ribeiro Rodrigues
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Temático