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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Infecções respiratórias virais agudas em pacientes pediátricos com câncer em tratamento quimioterápico

Texto completo
Autor(es):
Benites, Eliana C. A. [1] ; Cabrini, Dayane P. [2] ; Silva, Andrea C. B. [3] ; Silva, Juliana C. [4] ; Catalan, Daniel T. [4, 5] ; Berezin, Eitan N. [6] ; Cardoso, Maria R. A. [7] ; Passos, Saulo D. [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] FMJ, Grp Defesa Crianca Com Canc Grendacc, Oncol Unit, Sao Paulo - Brazil
[2] FMJ, Jundiai, SP - Brazil
[3] FMJ, Dept Pediat, Lab Pediat Infectol, Jundiai, SP - Brazil
[4] Diag & Treatment Serv Assistance Grendacc, Jundiai, SP - Brazil
[5] Univ Estadual Campinas UNICAMP, Fac Ciencias Med, Campinas, SP - Brazil
[6] FCMSCSP, Dept Pediat, Sao Paulo - Brazil
[7] Univ Sao Paulo, Fac Saude Publ, Dept Epidemiol, BR-09500900 Sao Paulo - Brazil
[8] FMJ, Dept Pediat, Jundiai, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal de Pediatria; v. 90, n. 4, p. 370-376, JUL-AUG 2014.
Citações Web of Science: 13
Resumo

OBJETIVO: estimar a prevalência da infecção pelos vírus respiratórios em pacientes pediátricos com câncer e infecção respiratória aguda (IRA) e/ou febre. MÉTODOS: estudo transversal, de janeiro de 2011 a dezembro de 2012. Foram analisadas secreções de aspirado da nasofaringe de menores de 21 anos, com quadro respiratório agudo, atendidos nos hospitais Grendacc e HU, Jundiaí, SP. Foi aplicado o teste rápido para detecção dos vírus influenza (Kit Biotrin(r)) e a reação em cadeia da polimerase multiplex em tempo real (Kit multiplex/Fast Trade(r)) para detecção dos vírus: influenza (A, H1N1, B), rinovírus, parainfluenza, adenovírus respiratório, vírus respiratório sincicial, parechovírus, bocavírus, metapneumovírus humano e coronavírus humano. Foi estimada a prevalência de infecção viral e usados testes de associação (χ2 ou teste exato de Fisher). RESULTADOS: foram analisadas 104 amostras de aspirado de nasofaringe e sangue. A mediana para a idade foi 12±5,2 anos; masculino (51%); cor branca (68%); IVAS de repetição (32%); uso prévio de antibiótico (32%); tosse (19,8%); e contato com IVAS (8%). Apresentavam-se em bom estado geral 94,3% dos pacientes. A leucemia linfocítica aguda (42,3%) foi mais prevalente. Foram detectados vírus respiratórios em 50% das amostras: rinovírus (23,1%), vírus sincicial respiratório A/B (8,7%) e coronavírus (6,8%). Ocorreu codetecção em 19% entre dois vírus, e de 3% entre três vírus, sendo a mais frequente entre rinovírus e coronavírus 43. Febre em neutropênicos foi de 13%, sendo quatro (30,7%) com vírus positivo. Não houve óbitos. CONCLUSÕES: a prevalência de vírus respiratórios foi importante no episódio infeccioso, sem aumento da morbimortalidade. As codetecções foram frequentes em pacientes com câncer e IRA. (AU)

Processo FAPESP: 09/17326-0 - Infecções respiratórias agudas virais em crianças e adolescentes com câncer: prevalência, características clínicas e biomoleculares
Beneficiário:Saulo Duarte Passos
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular