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Regulação da homeostasia do Er em linfócitos B na imunodeficiência comum variável

Processo: 09/51326-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2009
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2011
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Maristela Martins de Camargo
Beneficiário:Maristela Martins de Camargo
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Síndromes de imunodeficiência  Imunodeficiência de variável comum  Linfócitos B  Chaperonas moleculares  Homeostase 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bip | Imunodeficiencia | Ire-1 | Linfocito B | Unfolded Protein Disease | Xbp-1

Resumo

Durante a diferenciação terminal de linfócitos B em plasmócitos, o aumento na tradução de cadeias nascentes de imunoglobulinas (Ig) causa estresse e expansão do retículo endoplasmático (ER), desencadeando uma via de sinalização intracelular chamada Unfolded Protein Response (UPR). Esta via resgata a homeostasia do retículo, equilibrando a capacidade de processamento de proteínas com a demanda fisiológica da organela. O XBP-1 é o principal fator de transcrição que induz a expressão dos genes alvos da UPR. Para que se torne ativo, o mRNA do XBP-1 deve ser processado pelo endonuclease IRE-Ia, também ativada pela UPR. Nossos estudos anteriores identificaram um paciente com Imunodeficiência Comum Variável (CVID) que apresenta deficiência no processamento do mRNA do XBP-1. Cadeias desdobradas de IgM co-localizam-se com o ER neste paciente, sugerindo um defeito no dobramento e não na síntese das Igs. Mostramos também que este paciente possui uma cinética de ativação da UPR mais lenta quandp comparado com indivíduos saudáveis. O presente projeto almeja dar continuidade a este estudo, analisando sistematicamente a cinética de ativação e desativação da UPR neste paciente. Avaliaremos o efeito do tratamento destas células com chaperonas químicas exógenas, assim como a super-expressão da chaperona BiP. Finalmente, pretendemos aprofundar este estudo correlacionando a maturidade e responsividade da via UPR com o grau de diferenciação dos linfócitos B. Além do paciente previamente identificado, expandiremos estas avaliações moleculares a novos pacientes de CVID. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
OLIVEIRA, CAMILA D.; LARSSON, CARLOS E.; DE CAMARGO, MARISTELA M.. Longitudinal assessment of T-lymphocyte subpopulations during generalized demodicosis in dogs and their relationship with remission. VETERINARY DERMATOLOGY, v. 26, n. 1, p. 18+, . (09/51326-8, 11/51778-6)
COSTA, C. Z. F.; DA ROSA, S. E. A.; DE CAMARGO, M. M.. The Unfolded Protein Response: How Protein Folding Became a Restrictive Aspect for Innate Immunity and B Lymphocytes. Scandinavian Journal of Immunology, v. 73, n. 5, p. 436-448, . (09/06529-8, 09/51326-8)