Avaliação da influência da espessura, da técnica de aplicação e do protocolo de resfriamento da cerâmica de cobertura na resistência à fratura e na resistência de união à microtração de uma cerâmica de Y-TZP

Resumo

Este estudo será dividido em duas partes: na parte I, será avaliada a influência da taxa de resfriamento, da técnica de aplicação e da espessura da cerâmica de cobertura na resistência à fratura e no surgimento de chippings; na parte II, o estudo se propõe a avaliar a influência destes fatores na resistência de união à microtração. Na primeira parte serão confecionadas 80 barras de Y-TZP (20 mm x 4 mm x 1,2 mm) que serão divididas em 8 grupos de acordo com o modo de aplicação (técnica prensada e técnica estratificada), espessura (1 mm e 4 mm) e taxa de resfriamento (10 °C s-1/min e 50 °C s-1/min) de dois tipos de cerâmica de cobertura. Todos os espécimes serão ciclados mecanicamente com carga de 84 N por 2.106 ciclos, a uma frequência de 3,4 Hz. Em seguida, os espécimes serão submetidos ao teste de resistência à flexão em 4 pontos e avaliados quanto a presença ou não de chipping através de Microscópio Óptico com aumento de 10x e Microscópio Eletrônico de Varredura. Na segunda parte serão confecionados 80 blocos de Y-TZP (10 mm x 7 mm x 5 mm) divididas em 8 grupos de acordo com o modo de aplicação (técnica prensada e técnica estratificada), espessura (2 mm e 4 mm) e taxa de resfriamento (10 °C s-1/min e 50 °C s-1/min) de dois tipos de cerâmica de cobertura. Os espécimes serão seccionados para obter corpos-de-prova com 1 mm2, que serão termociclados com 1200 ciclos (5/55°C) e submetidos ao teste de microtração a uma velocidade de 1mm/min. Os corpos-de-prova serão analisados no Microscópio Eletrônico de Varredura para verificação dos tipos de fraturas. Em ambas as partes os dados serão submetidos ao teste ANOVA e Tukey, com alfa=0,05. (AU)