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Envolvimento do inflamassoma de NLRC4 no controle da infecção por Paracoccidioides brasiliensis

Processo: 15/21605-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2016
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:João Santana da Silva
Beneficiário:Camila de Oliveira Silva e Souza
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/14524-9 - Modulação da diferenciação de linfócitos T em infecções por protozoários, fungos e bactérias, AP.TEM
Assunto(s):Imunoparasitologia   Inflamassomos   Sistema imune   Proteínas NLR   Paracoccidioidomicose   Paracoccidioides brasiliensis
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:inflamassoma | Nlrc4 | Paraoccidioides brasiliensis | Imunoparasitologia

Resumo

O reconhecimento eficiente do fungo Paracoccidioides brasiliensis pelos receptores do sistema imune inato do hospedeiro é essencial para a proteção contra a paracoccidioidomicose (PCM), micose sistêmica humana prevalente na América Latina. Os receptores do tipo Nod-like (NLRs), diferente dos do tipo Toll (TLRs), consistem de proteínas citoplasmáticas com capacidade de formar uma plataforma molecular denominada inflamassoma, a qual ativa caspase-1 e desencadeia a produção de IL-1² e IL-18. Mais especificamente, o inflamassoma de Nlrc4 regula a resposta imune contra bactérias intracelulares através do reconhecimento da flagelina. No entanto, mesmo na ausência desta estrutura, a bactéria Shigella flexneri é capaz de ativar o inflamassoma de Nlrc4, o que sugere a existência de outros agonistas. Trabalhos recentes mostram o envolvimento de Nlrc4 no controle da infecção por Candida albicans. Contudo, sua participação na infecção por P. brasiliensis é uma incógnita. Nossos resultados preliminares sugerem que a infecção com P. brasiliensis induz uma maior liberação de IL-1² em macrófagos deficientes de Nlcr4 quando comparado aos de C57BL/6. Ainda, os animais Nlrc4-/- possuem menor carga fúngica após 30 dias de infecção e granulomas bem definidos e compactos no pulmão. Portanto, o objetivo desse projeto é avaliar a participação do inflamassoma de Nlcr4 na PCM experimental em camundongos e os mecanismos pelos quais esse receptor Nod-like contribui para geração e/ou modulação de uma resposta imune durante a infecção por P. brasiliensis. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SOUZA, CAMILA O. S.; KETELUT-CARNEIRO, NATALIA; MILANEZI, CRISTIANE M.; FACCIOLI, LUCIA H.; GARDINASSI, LUIZ G.; SILVA, JOAO S.. NLRC4 inhibits NLRP3 inflammasome and abrogates effective antifungal CD8(+) T cell responses. ISCIENCE, v. 24, n. 6, . (13/08216-2, 12/14524-9, 13/21295-9, 15/21605-3)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SOUZA, Camila de Oliveira Silva e. Ativação do inflamassoma de NLRC4 confere suscetibilidade à infecção por Paracoccidioides brasiliensis. 2017. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (PCARP/BC) Ribeirão Preto.