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Análise do papel da autofagia coordenada por NRF2 e seu impacto na resposta à quimioterapia em células de glioblastoma

Processo: 23/02349-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Clarissa Ribeiro Reily Rocha
Beneficiário:Ana Beatriz da Silva Teixeira
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/19435-3 - Papel de danos no DNA e função mitocondrial em envelhecimento vascular, imune e neurológico (DNA MoVINg), AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):23/18067-6 - O papel das vias de autofagia na ferroptose em células tumorais, BE.EP.MS
Assunto(s):Autofagia   Glioblastoma   Fator 2 relacionado a NF-E2   Temozolomida   Oncologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia | glioblastoma | Nrf2 | resistência a quimioterápicos | Temozolomida | Oncologia

Resumo

O glioblastoma representa um diagnóstico devastador para o paciente, tendo em vista que, sem tratamento, sua sobrevida média é de somente 4 meses. Esse tempo é elevado para 12 meses após ressecção cirúrgica seguida da radioterapia, com a combinação da temozolomida (TMZ), quimioterápico padrão, somando apenas mais 3 meses a esse período. Sendo justamente a frequente resistência desenvolvida ao TMZ um dos maiores obstáculos para o prolongamento da sobrevida dos pacientes com glioblastoma. E para que as células cancerígenas consigam resistir ao quimioterápico, um dos mecanismos mais frequentemente utilizados por elas é a autofagia, que é um processo altamente conservado evolutivamente de proteção contra agentes estressores. Assim, a autofagia pode ter uma perspectiva positiva ao buscar uma modulação desse processo como ferramenta suplementar para aprimorar terapias já estabelecidas. Interessantemente, o silenciamento de NRF2, fator de transcrição capaz de induzir a autofagia, permitiu a sensibilização de células de glioblastoma ao TMZ. No entanto, os estudos já realizados se limitam a investigações sobre a relação de NRF2 com a autofagia mediada por chaperona (CMA) e macroautofagia (MA) de maneira isolada, mesmo que já tenha sido verificada uma compensação robusta da atividade de MA em células deficientes em CMA e vice- versa. Logo, ainda é necessário entender a importância desse crosstalk funcional entre esses dois tipos de autofagia e sua coordenação por NRF2 como um todo para identificar o regulador chave e obter um eficiente aumento de sensibilização ao tratamento. Para isso, este projeto irá utilizar linhagens U251MG nocautes simples para o gene ATG7 e, de forma inédita, para o gene LAMP2A, além de ainda validar células U251MG duplo nocaute para ATG7 e LAMP2A. Com isso, esse projeto pretende esclarecer o papel da MA e da CMA coordenado pelo fator de transcrição NRF2 verificando a interação entre esses processos e seu impacto na resposta à quimioterapia no glioblastoma humano. Acreditamos que os resultados desse projeto poderão servir de base para aprimorar o manejo da autofagia junto à modulação de NRF2 e assim contribuir como alternativa terapêutica para o glioblastoma e impulsionar aprovações clínicas de medicamentos voltados a esse objetivo.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ANA BEATRIZ DA SILVA TEIXEIRA; MARIA CAROLINA CLARES RAMALHO; IZADORA DE SOUZA; IZABELA AMÉLIA MARQUES DE ANDRADE; ISABELI YUMI ARAÚJO OSAWA; CAMILA BANCA GUEDES; BEATRIZ SILVA DE OLIVEIRA; CLÁUDIO HENRIQUE DAHNE DE SOUZA FILHO; TAINÁ LINS DA SILVA; NATÁLIA CESTARI MORENO; et al. The role of chaperone-mediated autophagy in drug resistance. GENETICS AND MOLECULAR BIOLOGY, v. 47, . (21/11597-4, 22/14035-0, 23/02349-2, 22/02200-6, 22/03130-1)