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Sífilis Congênita e Gestacional: Epidemiologia Espaço-Temporal e demográfica em uma região brasileira.

Processo: 19/00295-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2019
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues
Beneficiário:Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Ciências da Saúde (FCSA). Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Epidemiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Congenital syphilis | disease dynamics | epidemiological pattern | gestational syphilis | Spatial distribution | Epidemiologia

Resumo

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) com importância significativa para a saúde pública, devido ao seu impacto durante a gestação (Sífilis Gestacional - GS); especialmente porque a sífilis pode afetar o desenvolvimento do feto e dos recém-nascidos (transmissão mãe-filho - MTCT da sífilis), aumentando a suscetibilidade ao aborto, nascimento prematuro, malformações esqueléticas, meningite e pneumonia. Embora as medidas de controle e eliminação da transmissão vertical da sífilis tenham fracassado nos últimos anos, esta pesquisa teve como objetivo identificar a sazonalidade dos casos notificados de sífilis em uma região carente do estado de São Paulo. A região estudada, Pontal do Paranapanema, compreende 32 cidades localizadas no oeste do Estado de São Paulo, no Brasil. Os dados coletados no site do Sistema Nacional de Agravos e Notificação (SINAN) foram utilizados para calcular a taxa de incidência de GS e MTCT. A taxa de incidência de GS foi adquirida dividindo-se o número de casos por número de mulheres em cada município e a MTCT utilizando o número de nascidos vivos em cada ano (de 2007 a 2013) em cada município. Esse resultado foi então padronizado pela multiplicação da taxa de incidência por 10.000 e expressa como incidência / 10.000 mulheres ou nascidos vivos, para GS e MTCT, respectivamente. Para identificar possíveis períodos endêmicos / epidêmicos, foi realizado um diagrama de controle utilizando o desvio padrão (DP) da taxa de incidência. Mapas temáticos representando a distribuição espacial das taxas de incidência foram construídos utilizando-se um software do Sistema de Informações Geográficas (GIS®), baseado em vetor cartográfico disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Oitenta casos de GS e 61 casos de TCM foram notificados na região estudada. Um aumento na notificação de GS foi detectado no Pontal do Paranapanema em 2011, seguido por um aumento no número de casos de TVM no ano subseqüente, sugerindo ineficácia no tratamento durante o período gestacional. A maioria desses casos foi relatada em fevereiro e novembro, o que sugeriu sazonalidade para este IST na região. O diagrama de controle, baseado nos insumos coletados no SINAN, não apresentou período endêmico; no entanto, o mês mais suscetível a acontecer um evento endêmico de GS e MTCT foi fevereiro. Nosso estudo forneceu uma nova metodologia para entender a dinâmica da sífilis como uma ferramenta potencial para melhorar o sucesso de futuras medidas para controlar e possivelmente eliminar a transmissão vertical da sífilis. (AU)

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