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Ação antiparasitária da prometazina in vitro e na esquistossomose experimental murina.

Processo: 19/22039-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2020
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Josué de Moraes
Beneficiário:Josué de Moraes
Instituição Sede: Universidade Universus Veritas Guarulhos (Univeritas UNG). Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Prometazina  Reposicionamento de fármacos  Schistosoma 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ant-histamínico | anti-helmíntico | prometazina | Reposicionamento de fármacos | Schistosoma | Fármacos Anti-helmínticos

Resumo

O tratamento e controle da esquistossomose, uma doença negligenciada que afeta mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, depende apenas do fármaco praziquantel. Considerando o alto custo e o tempo para o desenvolvimento de um novo medicamento, o reposicionamento de fármacos é uma estratégia considerada promissora. Neste estudo, a eficácia da prometazina, um anti-histamínico de primeira geração, foi avaliada contra o Schistosoma mansoni ex vivo e em um modelo murino de esquistossomose. Ensaios in vitro demonstraram que a prometazina afetou a motilidade, a viabilidade e induziu alterações morfológicas no tegumento dos helmintos. O LC50 da droga foi de 5,84 ¼M. Semelhante à prometazina, os parasitos incubados com atropina, um anticolinérgico clássico, exibiram atividade motora reduzida. Em um modelo animal, o tratamento com prometazina foi introduzido em uma dose oral de 100 mg/kg por cinco dias sucessivos em diferentes fases do parasito (infecções pré-patente e patente). Vários critérios parasitológicos indicaram os efeitos anti-esquistossomáticos in vivo da prometazina: houve reduções significativas na carga de vermes, produção de ovos e hepato e esplenomegalia. A maior redução da carga de vermes foi alcançada com a prometazina em infecções por patentes (> 90%). Em conjunto, considerando a importância do reposicionamento de fármacos para doenças infecciosas, principalmente as relacionadas à pobreza, nossos dados revelaram a possibilidade de reposicionamento da prometazina como agente anti-helmíntico nas infecções por Schistosoma. (AU)

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