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Macrófagos infectados pelo Trypanosoma cruzi liberam vesículas extracelulares com atividade inflamatória e aumentam a invasão do parasita via receptores do tipo toll 2

Processo: 20/02848-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2020
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Ana Claudia Trocoli Torrecilhas
Beneficiário:Ana Claudia Trocoli Torrecilhas
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Doença de Chagas  Vesículas extracelulares  Inflamação  Parasitologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença de Chagas | Inflamação | Interação patógeno hospedeiro | resposta inata | vesículas extracelulares | parasitologia

Resumo

As vesículas extracelulares (VEs) liberadas pelas formas tripomastigotas de Trypanosoma cruzi têm a capacidade de interagir com os tecidos do hospedeiro, aumentar a invasão e modular a resposta inata do hospedeiro. Neste estudo, os EVs liberadas pelos macrófagos infectados pelo T. cruzi ou parasita foram avaliados como imunomoduladores durante as etapas iniciais da infecção. Foi realizada a microscopia eletrônica de varredura e análise de rastreamento de nanopartículas, determinamos que os macrófagos infectados com T. cruzi liberam maior número de EVs (50-300 nm) em comparação às células não infectadas. Utilizando células CHO transfectadas com receptor Toll-like 2 (TLR2), observamos que a pré-incubação dessas células hospedeiras com EVs derivados de parasitas levou a um aumento na porcentagem de células infectadas. Além disso, os EVs de macrófagos infectados por parasitas ou T.cruzi ou não foram capazes de induzir a translocação de NF-ºB interagindo com TLR2 e, como conseqüência, alterar os EVs na expressão gênica de citocinas pró-inflamatórias (TNF-±, IL -6 e IL-1²) e vias de sinalização STAT-1 e STAT-3. Por análise proteômica, observamos variação na composição da proteína entre EVs derivados de células hospedeiras não infectadas e infectadas. Assim, observamos o potencial dos EVs derivados do T. cruzi durante a infecção para manter a resposta inflamatória no hospedeiro. (AU)

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