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Contribuição da TARV no desenvolvimento de comorbidades não associadas à aids em PVHA assintomáticas

Processo: 21/00164-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de março de 2021 - 31 de agosto de 2021
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Lenice Do Rosário de Souza
Beneficiário:Lenice Do Rosário de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):AIDS  HIV  Infectologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aids | antiretroviral | Dyslipidemia | Hiv | non-Aids comorbidities | infectologia

Resumo

Apesar de muitos benefícios após início de terapia antirretroviral (TARV), sabe-se que ela é mais um fator que contribui com o envelhecimento precoce das pessoas que vivem com o HIV/aids (PVHA). Considerando seu uso contínuo e inicio cada vez mais precoce, se tornam necessários estudos aprofundados sobre as patologias mais comumente observadas. O objetivo deste estudo transversal foi investigar as possíveis alterações renais, ósseas e metabólicas, além do risco de doenças cardiovasculares avaliado pelo escore de Framingham, relacionando-os ao tempo de uso de TARV. Assim, 94PVHA assintomáticas foram divididas nos seguintes grupos: virgens de tratamento G1 (n=20), e os em uso de TARV por, no máximo, dois anos: G2 (n=17); no período de dois a 10 anos: G3 (n=40); e por mais que 10 anos: G4 (n=16). Nossos resultados mostraram que, entre os exames metabólicos o colesterol total esteve mais elevado no G4, bem como maior risco de evento cardiovascular neste mesmo grupo, segundo escore de Framingham. Outro marcador inflamatório também acompanhou esta progressão, como os maiores níveis creatinofosfoquinase neste mesmo grupo. Foi possível verificar também, várias alterações ósseas e renais na população estudada, principalmente nos grupos sob TARV, tais como aumento nos níveis de fosfatase alcalina, fosfatase alcalina óssea, osteocalcina e hormônio da paratireóide, e diminuição dos níveis de vitamina D e da taxa de filtração glomerular. Assim, nosso estudo demonstrou o possível papel contributivo dos antirretrovirais nessas alterações, o que nos leva a reflexões sobre novas condutas no Serviço e atenção dispensada ao paciente, com destaque à importância de atendimento individualizado na tentativa de redução de danos / aumento na expectativa de vida desta população. (AU)

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