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Maior abundância de metanogênicos e metanotróficos no sedimento não prediz fluxos atmosféricos de metano e dióxido de carbono em reservatorios dulcícolas tropicas eutrofizados

Processo: 21/01547-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2021
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Gustavo Bueno Gregoracci
Beneficiário:Gustavo Bueno Gregoracci
Instituição Sede: Instituto do Mar (IMar). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Assunto(s):Gases do efeito estufa  Análise de redes  Metagenômica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anthropic pollution | greenhouse gases | metagenomics | Network Analysis | sediment microbiota | Microbiologia ambiental; biologia de sistemas

Resumo

Reservatórios dulcícolas emitem gases de efeito estufa (GEE) como metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), contribuindo para o aquecimento global, principalmente quando impactados por esgoto e outras fontes antropogênicas. Tais gases são produzidos por decomposição microbiana de matéria orgânica, mas pouco se sabe sobre a microbiota e sua participação na produção e consumo de GEE nesses ambientes. Neste artigo analisamos a microbiota do sedimento de três reservatórios dulcícolas tropicais urbanos eutrofizados, em diferentes estações e avaliamos as correlações entre micro-organismos e fluxos atmosféricos de CH4 e CO2, também correlacionando com outras variáveis limnológicas. Nossos resultados mostram que águas mais produndas promovem maior abundância de metanogênicos, com predominância de acetoclásticos como Methanosaeta spp. e hidrogenotróficos como Methanoregula spp. e Methanolinea spp. A comunidade metanotrófica aeróbica foi afetada por carbono total dissolvido e foi dominada por Crenothrix spp. Contudo, tanto a abundância relativa do total de metanogênicos e metanotróficos conhecidos nos sedimentos foi desacoplada dos fluxos de CH4 e CO2. Análises de rede mostram que a microbiota fermentadora, incluindo Leptolinea spp. e Longilinea spp., que produzem substratos para a metanogênese, influenciam os fluxos de CH4 são favorecidas pela poluição antropogênica, como cargas de esgoto não tratado. Adicionalmente, condições menos poluídas favoreceram prováveis metanotróficos anaeróbicos como Candidatus Bathyarchaeota, Sva0485, NC10 and MBG-D/DHVEG-1, que promoveram menores fluxos de gases, confirmando a importancia de melhoria no saneamento para redução de fluxos de GEE em reservatórios dulcícolas tropicais urbanos e reduzir o impacto no aquecimento local e global. (AU)

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