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Estudo do gene do receptor de PRL em pacientes com prolactinoma: correlação com a resposta aos agonistas dopaminérgicos

Processo: 19/21123-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2021
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Ericka Barbosa Trarbach
Beneficiário:Ericka Barbosa Trarbach
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Andrea Glezer ; Ericka Barbosa Trarbach
Assunto(s):Endocrinologia  Neoplasias hipofisárias  Receptores da prolactina  Prolactinoma  Hiperprolactinemia  Biologia molecular  Agonistas de dopamina  Análise de sequência de DNA 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adenomas hipofisários | estudo funcional | Hiperprolactinemia | Receptor de prolactina | sequenciamento | Endocrinologia com enfase em genetica e biologia molecular

Resumo

Os tumores hipofisários secretores de prolactina (PRL) (prolactinomas) são os mais comuns entre os tumores da hipófise e o seu tratamento de escolha são os agonistas dopaminérgicos (AD), sendo um tratamento efetivo em cerca de 80% dos casos. Assim, os 20% restantes, com resistência parcial ou total a essas drogas, necessitam de tratamento alternativo. A PRL se liga ao seu receptor (R-PRL), membro da família dos receptores das citocinas e ativa vias de sinalização como Jak2/STAT, MAPK efosfatidilinositol 3-quinase (PI3K)/Akt. Estas vias levam à transcrição de genes que regulam a proliferação e diferenciação celular. A ligação da PRL ao R-PRL hipotalâmico, estimula a secreção da dopamina, que age na adenohipófise inibindo sua secreção. Em ratos knockout para o gene do R-PRL foi observado hiperplasia hipofisária e desenvolvimento de tumor. O envolvimento da PRL na homeostase celular hipofisária também se dá através de sua ação autócrina induzindo apoptose pelas vias de sinalização Jak2/STAT5 e Akt. Em estudos recentes, foram identificadas variantes no gene do R-PRL em pacientes com prolactinoma, algumas delas foram associadas com o surgimento do tumor. Estudos funcionais demonstraram que uma dessas variantes levou ao aumento da expressão da Akt e da proliferação e teve resposta ao everolimus, um inibidor da Akt utilizado no tratamento de outros tumores. Com isso, o objetivo deste estudo é analisar o R-PRL em uma extensa coorte de pacientes com prolactinomas, a fim de verificar a correlação de suas variantes com o surgimento desses tumores e com a resposta aos AD, assim como com o grau de invasividade e níveis de PRL, e a caracterização funcional das novas variantes encontradas. (AU)

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