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Efeitos do estresse social e da dieta hipercalórica sobre depressão, dor crônica e variáveis biológicas associadas: qual o papel da microbiota?

Processo: 21/09079-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Cesar Renato Sartori
Beneficiário:Cesar Renato Sartori
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Carlos Amilcar Parada ; Leandro das Neves Bernardi ; Marco Oreste Finocchio Pagliusi Junior ; Yasmin Cristina Nunes
Assunto(s):Neurobiologia  Comportamento  Estresse  Dieta hipercalórica  Depressão  Dor crônica  Microbiota  Disbiose  Plasticidade neuronal  Modelos animais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:depressão | dieta | Disbiose | dor crônica | estresse | Neuroplasticidade | Neurobiologia e Comportamento

Resumo

Depressão e dor crônica são duas condições que se apresentam como comorbidades na clínica. Ambas compartilham diversas características comportamentais e estão associadas com processos de neuroplasticidade, inflamação subclínica crônica e alterações metabólicas semelhantes. Em patologias crônicas, observa-se uma interação entre predisposição genética e eventos ou circunstâncias ambientais determinando o seu desenvolvimento. Duas condições ambientais muito importantes são o estresse e a dieta. Assim, apresenta-se um quadro de complexa inter-relação entre fatores ambientais, como estresse crônico e qualidade da dieta, condições patológicas, tais como depressão e dor crônica, e, ainda, alguns processos fisiopatológicos compartilhados. Um fenômeno que recentemente vem ganhando interesse científico e importância clínica, é a disbiose intestinal, isto é, a condição de desequilíbrio da microbiota intestinal. A disbiose intestinal começa a ser discutida no contexto da depressão e dor crônica, bem como em relação a processos metabólicos e inflamatórios, além da comunicação molecular entre intestino e encéfalo. Neste cenário, o presente estudo pretende investigar os efeitos do estresse social crônico e da dieta de cafeteria sobre o desenvolvimento da expressão de comportamentos do tipo depressivo e de resposta a estímulos nociceptivos em modelos animais abordando processos de neuroplasticidade, inflamação subclínica crônica e alterações metabólicas compartilhados. Será dado especial foco no papel da disbiose intestinal nesta complexa inter-relação. Para tanto, submeteremos camundongos machos ao modelo crônico de estresse por subjugação social ou ao acesso à dieta de cafeteria, ou ainda à associação destas condições. Ao longo do protocolo, avaliaremos a composição da microbiota intestinal, bem como alterações comportamentais, neuroplásticas, inflamatórias e metabólicas. Em uma segunda etapa, avaliaremos a hipótese da participação da microbiota nas alterações das variáveis estudadas na etapa anterior, através de experimentos de transplante de microbiota fecal proveniente de animais estressados e expostos à dieta de cafeteria para animais naïve. Finalmente, na terceira etapa do estudo, testaremos se o transplante de microbiota fecal de animais controles (sem estresse e com dieta padrão) para animais que passaram por estresse combinado à dieta de cafeteria pode reverter as alterações nas variáveis estudadas. (AU)

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