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EMU concedido no processo 2014/03989-6: SeqStudio Genetic Analyzer System

Resumo

Na tentativa de esclarecer a patogênese molecular dos tumores endócrinos, estudos utilizando abordagens baseadas em genes candidatos e estudos de ligação (linkage), têm investigado o papel de genes específicos do desenvolvimento de cada glândula endócrina, genes envolvidos em tumorigênese de outros tecidos, como genes que levam à progressão do ciclo e divisão celular (oncogenes) ou que bloqueiam o ciclo celular (genes de supressão tumoral). Ainda, miRNAs e lncRNAs (large noncoding RNAs) têm sido associados à tumorigênese geral e especifica das glândulas endócrinas. Houve grande avanço no esclarecimento molecular de várias síndromes genéticas associadas a tumores hipofisários (McCune-Albright, Neoplasia endócrina múltipla (NEM) tipo 1 e tipo 4, síndrome de Carney e adenoma hipofisário familial isolado-FIPA); associadas a tumores adrenais (Li-Fraumeni, Beckwith-Wiedemann, Complexo de Carney, McCune-Albright e NEM1) e aquelas associadas com tumores tireoidianos (NEM2 e Carcinoma Medular de Tireóide Hereditário). Apesar dos avanços, a patogênese molecular dos tumores endócrinos, principalmente dos esporádicos, ainda não está elucidada. As novas plataformas de sequenciamento em escala genômica, ou ainda, de última geração (Next-generation sequencing ou NGS) apresentam vantagens e diversas aplicações, dependendo da hipótese formulada. Para a análise do genoma pode-se utilizar sequenciamento de novo, Target-seq, análise de exoma (whole exoma seq) ou análise de todo o genoma (whole genoma seq). Para a análise epigenômica pode-se utilizar imunoprecipitação de cromatina (ChIP) e análise de metilação (metiloma); outra abordagem é a análise do perfil de expressão gênica do transcriptoma inteiro. Portanto, este projeto objetiva, pelo uso de uma ferramenta atual e poderosa - os NGS, entender e esclarecer a gênese dos tumores hipofisários, adrenais, tireoideanos e de um subtipo de tumor do sistema nervoso central, os gliomas, avaliando alterações na totalidade de genes expressos, nos processos epigenéticos e no estudo de transcriptomas em amostras desses tumores. A casuística será composta por pacientes seguidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP). Como controles, serão utilizadas amostras de tecido normal, obtidas no CEMEL (Centro de Medicina Legal) após necropsia de indivíduos com morte acidental ou súbita de causa cardíaca. O NGS certamente indicará novos genes e/ou novas vias de sinalização que poderão ser chaves para o esclarecimento da tumorigênese. (AU)

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