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Estudo fisiológico integrativo das adaptações induzidas pelo treinamento físico aeróbio em corações hipertensos.

Processo: 22/13431-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia do Esforço
Pesquisador responsável:Hugo Celso Dutra de Souza
Beneficiário:Hugo Celso Dutra de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Sistema nervoso autônomo  Hipertensão  Cardiovascular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autonomic nervous system | Cardiac Adaptations | Experimental study | Hypertension | Physical Training | Cardiovascular

Resumo

O treinamento físico aeróbico reduz a pressão arterial em pacientes com hipertensão devido a adaptações sistêmicas integrativas. Um dos fatores-chave é a diminuição da influência simpática cardíaca. Assim, levantamos a hipótese de que, entre outras causas, a redução da influência simpática cardíaca pode estar associada a adaptações cardíacas intrínsecas que proporcionam maior eficiência. Portanto, 14 ratos espontaneamente hipertensos (grupo SHR) e 14 ratos Wistar Kyoto normotensos (grupo WKY) foram utilizados neste estudo. Metade dos ratos em cada grupo foram treinados por meio da natação durante 12 semanas. Todos os animais foram submetidos aos seguintes protocolos experimentais: duplo bloqueio dos receptores autonômicos cardíacos com atropina e propranolol; ecocardiografia; e análise da reatividade do leito coronariano e da contratilidade do ventrículo esquerdo pela técnica de Langendorff. O grupo SHR não treinado apresentou maior tônus simpático, hipertrofia cardíaca e fração de ejeção reduzida em comparação com o grupo WKY não treinado. Além disso, observou-se redução da reatividade do leito coronariano devido ao aumento do fluxo e menor resposta contrátil ventricular à administração de dobutamina e salbutamol. O grupo SHR treinado apresentou menos diferenças nos parâmetros ecocardiográficos que o grupo SHR não treinado. No entanto, o grupo SHR treinado apresentou redução da influência simpática cardíaca, maior reatividade do leito coronariano e aumento da pressão intraventricular esquerda. Em conclusão, o treinamento físico aeróbio parece reduzir a influência simpática cardíaca e aumentar a força contrátil em ratos SHR, além dos efeitos mínimos na morfologia cardíaca. Essa redução sugere adaptações cardíacas intrínsecas resultando em ajustes benéficos da reatividade do leito coronariano associados a maior contração ventricular esquerda. (AU)

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