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A melhoria do desempenho pós-ativação não ocorre após uma rotina de aquecimento envolvendo sprints com o uso de paraquedas e palmares em nadadores universitários

Processo: 23/15597-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Leonardo Coelho Rabello de Lima
Beneficiário:Leonardo Coelho Rabello de Lima
Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Aquecimento  Cinemática  Natação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aquecimento | cinematica | Melhoria do desempenho pós-ativação | Nado livre | Natação | Ciência do esporte

Resumo

Nosso objetivo foi investigar se aplicação de uma rotina de aquecimento consistindo de sprints atados a paraquedas e com uso de palmares grandes melhora o desempenho em provas de 50 metros livres em nadadores universitários. Doze nadadores (23,9±2,2 anos, 179±7 cm, 77,1±10,6 kg) participaram do estudo e completaram duas provas de 50 metros livres antecedidas por procolos de aquecimento controle (CON) e experimental (EXP). Ambas as rotinas consistiram na realização de 500 metros de nado crawl em velocidade auto selecionada seguidos por quatro sprints de 10 segundos com um minuto de intervalo entre si. Durante o aquecimento EXP, os sprints foram realizados utilizando palmares grandes e vestindo um cinto conectado a um paraquedas aquático. Durante o aquecimento CON, os sprints foram realizados de forma livre, sem implementos. Não foram encontradas diferenças de desempenho no primeiros 25 metros e no tempo total de 50 metros livres nas provas realizadas após ambos os aquecimentos (CON: 12,6±0,8 vs EXP: 12,5±0,8 s, ES = 0.125; e CON: 26,8±1,6 vs EXP: 26,7±1,7 s, ES = 0,06, respectivamente). O comprimento de braçadas (CON: 2,04±0,21 vs EXP: 2,02±0,22 m·ciclo-1, ES = 0,09), a frequência de braçadas (CON: 55,4±5,3 vs EXP: 56,3±5,2 ciclos·s-1, ES = 0,17) e o tempo de propulsão (CON: 0,62±0,07 vs EXP: 0,61±0,06 s, ES = 0,15) também não foram diferentes entre as condições. É possível que o aquecimento CON tenha sido suficiente para induzir os efeitos potencializadores da melhoria de desempenho pós-ativação (MDPA) ou que o aquecimento EXP tenha de fato induzido esses efeitos de maneira superior, mas também tenha induzido maiores níveis de fadiga, resultando em manutenção de desempenho. Nossos achados sugerem que sprints resistidos por parquedas com uso de palmares grandes como uma estratégia de aquecimento não aumentam o desempenho de 50 metros de nado livre de maneira superior a um aquecimento tradicional em nadadores universiários. Treinadores devem considerar explorar diferentes estratégias de aquecimento para identificar aquelas que mais beneficiem seus atletas. (AU)

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