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Síndrome metabólica em mulheres portadoras de prolactinoma na pós-menopausa: prevalência, correlação com os níveis séricos de prolactina e perfil metabolômico

Processo: 24/03534-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Andrea Glezer
Beneficiário:Andrea Glezer
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Ana Maria Pita Lottenberg ; Daniela Calderaro ; Ericka Barbosa Trarbach ; Geraldo Lorenzi Filho ; Gustavo Arantes Rosa Maciel ; Jarlei Fiamoncini ; Simão Augusto Lottenberg
Assunto(s):Hiperprolactinemia  Menopausa  Prolactinoma  Fatores de risco para doença cardiovascular  Síndrome metabólica  Endocrinologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hiperprolactinemia | Menopausa | Prolactinoma | risco cardiovascular | Síndrome Metabólica | Endocrinologia

Resumo

A hiperprolactinemia é causa de hipogonadismo e galactorréia. Pode ocorre em condições fisiológicas, como na gestação e na amamentação, ou ainda secundaria a uso de medicamentos, insuficiência renal e hepática, hipotireoidismo primário e prolactinomas, dentre outros. Os prolactinomas são os tumores hipofisários mais comuns e causa importante de hipogonadismo e de infertilidade, sendo mais frequentes em mulheres entre a terceira e quarta décadas de vida.Nas últimas décadas, em vários estudos avaliou-se os efeitos da prolactina (PRL) em outros sistemas além do eixo gonadal, como o metabolismo de carboidratos e de lipídeos; e verificou-se associação entre a hiperprolactinemia e maior prevalência de disglicemia, ganho de peso, disfunção endotelial, perfil lipídico desfavorável, potencialmente levando a um aumento no risco para doença cardiovascular. Alguns estudos mostraram melhora de diversos parâmetros laboratoriais (elevação de HDL, redução dos triglicerídeos, melhora da homeostase glicêmica, e da proteína C-reativa). com a normalização da PRL sérica após o tratamento do prolactinoma com agonista dopaminérgico (AD). O tratamento com AD é o padrão-ouro para hiperprolactinemia e prolactinomas. Até o presente momento, não há indicação do tratamento de microprolactinomas e da hiperprolactinemia em mulheres na pós-menopausa, uma vez que o hipogonadismo é fisiológico nesta fase da vida e ocorrerá a despeito da hiperprolactinemia. No entanto, se hiperprolactinemia é associada a um perfil metabólico/lipídico desfavorável, questiona-se se não seriam essas evidências suficientes para indicar o tratamento da hiperprolactinemia nessa população. Nosso estudo tem o objetivo de avaliar parâmetros clínicos, laboratoriais, incluindo o perfil de metabolômica, e de imagem, em mulheres portadoras de prolactinoma na pós-menopausa, com hiperprolactinemia, traçando um perfil metabólico e de risco cardiovascular; e comparar os resultados com um grupo controle de mulheres na pós menopausa, pareado por idade, índice de massa corpórea, disglicemia e dislipidemia. (AU)

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