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Financeirização planetária insustentável. Especialização econômica, mercado de capitais e degradação ambiental na produção do espaço na França e no Brasil (FinPlanet)

Processo: 24/04684-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2028
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Acordo de Cooperação: ANR
Pesquisador responsável:Lucia Zanin Shimbo
Beneficiário:Lucia Zanin Shimbo
Pesquisador Responsável no exterior: Ludovic Halbert
Instituição Parceira no exterior: Centre National de la Recherche Scientifique, França
Instituição Sede: Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos (IAU). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Daniel de Mello Sanfelici ; Luciana Nicolau Ferrara ; Maria Beatriz Cruz Rufino ; Mariana Traldi ; Thais Tartalha Do Nascimento Lombardi ; Vanessa Lucena Empinotti
Bolsa(s) vinculada(s):24/11026-5 - Financeirização da produção turístico-imobiliária e a instrumentalização da natureza no Brasil, BP.MS
Assunto(s):Financeirização  Produção do espaço  Território 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:climática e ambiental | financeirização | produção do espaço | Sistemas produtivos | territórios | Transição ecológica | Sociedades e territórios em transição

Resumo

Na interface entre geografia econômica, planejamento urbano e ecologia política, esta pesquisa visa esclarecer os vínculos entre as trajetórias de desenvolvimento territorial e a crise ambiental em uma conjuntura de capitalismo financeirizado. As especializações econômicas dos territórios determinam diversas formas de produção do espaço e as transições ambientais resultantes. Isso pode evidenciado pela exploração de extensas propriedades de terra com biodiversidade esgotada pelo agronegócio ou pelas plataformas logísticas apoiadas por sistemas de energia e de transporte ambientalmente caros. Vários setores econômicos que estão na base dessas especializações estão passando por uma financeirização à medida que os agentes do mercado de capitais direcionam seus investimentos para eles. De parques eólicos na Borgonha a hotéis costeiros no Nordeste brasileiro, os sinais de financeirização planetária estão se proliferando. Enquanto o debate público e científico enfatiza a sustentabilidade das "finanças verdes", mudamos o foco para a financeirização planetária da exploração de recursos ambientais, partindo do pressuposto de que esse processo amplia a produção de espaços ecologicamente insustentáveis. Para transcender a divisão do esforço científico entre o Norte e o Sul Global, essa hipótese é aqui analisada por meio de comparações entre a França e o Brasil. Com base na ideia de que fatores, processos e efeitos diferem entre os vários setores, essas comparações têm como foco a produção do espaço e o financiamento do agronegócio, da mineração, da logística, do turismo e da energia eólica e seus impactos em várias escalas. Os especialistas envolvidos nesse projeto colaborarão entre si por meio de um protocolo de pesquisa unificado que vincula o estudo dos circuitos de financiamento (fluxos, atores, instrumentos) à análise dos efeitos espaciais, políticos, sociais e ambientais resultantes da ancoragem desses capitais. (AU)

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