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Nanopartículas de prata biogênicas produzidas por Trichoderma reesei inibem a infecção por SARS-CoV-2, reduzem a carga viral pulmonar e melhoram a inflamação pulmonar aguda

Processo: 25/02097-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica
Pesquisador responsável:Roberto do Nascimento Silva
Beneficiário:Roberto do Nascimento Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):COVID-19  SARS-CoV-2  Trichoderma reesei 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | inflammasome | SARS-CoV-2 | Silver nanoparticles | Trichoderma reesei | biotecnologia fungos

Resumo

A pandemia de COVID-19, causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), representou um desafio global significativo para a saúde e ainda exige esforços para desenvolver novas terapias. Neste estudo, investigamos o potencial das nanopartículas de prata biogênicas (AgNPs) sintetizadas pelo fungo Trichoderma reesei para combater a infecção por SARS-CoV-2. Estudos in silico mostraram que AgNPs, variando de 7 nm a 50 nm, têm alta afinidade pela proteína spike de diferentes variantes do SARS-CoV-2. Nossas descobertas mostram que AgNPs efetivamente não afetam a viabilidade celular em células Calu-3, inibem a infecção viral em células Vero-E6 e a progressão da infecção in vitro. Além disso, AgNPs prejudicam a ativação da caspase-1, a liberação de lactato desidrogenase e a produção de IL-1¿ por monócitos humanos. Além disso, nosso estudo revela que o tratamento com AgNPs aliviou significativamente a lesão pulmonar aguda induzida pela infecção por SARS-CoV-2 em hamsters sírios. Isso sugere que o tratamento com AgNPs efetivamente prejudica a replicação ou propagação viral dentro do tecido pulmonar, destacando seu potencial como um agente antiviral contra SARS-CoV-2. Investigações adicionais são necessárias para elucidar os mecanismos subjacentes de ação dos AgNPs e avaliar sua segurança e eficácia em ambientes clínicos. No entanto, nossas descobertas oferecem insights promissores sobre o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para combater a COVID-19 e reduzir sua morbidade e mortalidade associadas. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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