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Avaliação do perfil proteômico de pacientes com nefrite lúpica adulto e juvenil durante terapêutica imunossupressora

Processo: 24/05036-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Luciana Martins de Carvalho
Beneficiário:Luciana Martins de Carvalho
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Camila Barbosa Lyra de Oliveira ; Camilla Albertina Dantas de Lima ; Gisele Vajgel Fernandes ; Lucila Maria Valente ; Paula Sandrin Garcia ; Virginia Paes Leme Ferriani
Assunto(s):Biomarcadores  Lúpus eritematoso sistêmico  Nefrite lúpica  Proteômica  Resposta ao tratamento 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | Lúpus Eritematoso Sistêmico | Lupus eritematoso sistemico juvenil | Nefrite Lúpica | proteômica | resposta terapêutica | Reumatologia e Nefrologia

Resumo

Título: AVALIAÇÃO DO PERFIL PROTEÔMICO DE PACIENTES COM NEFRITE LÚPICA ADULTO E JUVENIL DURANTE TERAPÊUTICA IMUNOSSUPRESSORAA Nefrite Lúpica (NL) tem prevalência de aproximadamente 60% nos pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), e representa uma importante causa de morbi/mortalidade nesse grupo de pacientes. A busca de biomarcadores para auxiliar na monitorização da resposta ao tratamento e no acompanhamento desses pacientes tem sido marcante nos últimos anos, porém a biópsia renal, com todos os seus desafios, ainda é o padrão ouro para esse fim. A proteômica representa uma estratégia promissora para auxiliar no diagnóstico, prognóstico e resposta ao tratamento, tornado possível: distinguir as classes histológicas e características das biópsias renais, identificar precocemente a recidiva da NL, correlacionar com a atividade e cronicidade da NL, auxiliar no prognóstico e resposta terapêutica e possibilitar ensaios clínicos com novos alvos terapêuticos.Objetivos: Avaliar o perfil proteômico de pacientes com Nefrite lúpica em atividade durante a evolução do tratamento com imunossupressores.a) Avaliar o perfil de expressão de proteínas em plasma e urina em pacientes com Nefrite lúpica, adulto e juvenil (LESc), em atividade e sequencialmente após tratamento de indução;b) Comparar a expressão de proteínas entre as subclasses histológicas da NL, marcadores de atividade e índice de atividade histopatológico;c) Comparar o perfil de expressão de proteínas com achados na biópsia inicial e subsequentes, caso sejam realizadas na rotina do serviço;d) Comparar o perfil de expressão de proteínas em biópsias renais (iniciais e subsequentes, caso sejam realizadas na rotina do serviço), plasma e urina para estabelecer a eficiência da utilização dos fluídos corporais como marcadores de atividade renal e preditores de resposta ao tratamento imunossupressor.Metodologia: Estudo de coorte prospectivo, a ser realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC- UFPE) e Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP). Vinte pacientes com NL adultos do ambulatório de glomerulopatias do HC/UFPE e dez pacientes com NL de início na infância dos ambulatórios de reumatologia pediátrica dos Hospitais das Clínicas da UFPE e FMRP/USP serão incluídos no estudo e terão amostras de sangue e urina coletadas para análises proteômicas. LESc será definido como lúpus de início antes dos 18 anos de idade. Serão incluídos pacientes com diagnóstico de lúpus de acordo com os critérios do ACR/EULAR 2019 e nefrite lúpica com confirmação por classes histológicas definidas pelas sociedades internacionais de nefrologia e patologia (ISN/RPS) por biópsia renal (classe III-V). Para as análises séricas serão avaliados os níveis séricos dos componentes C3 e C4 e anticorpo anti-DNA dupla hélice, anti-C1q. Na avaliação longitudinal, iremos correlacionar a expressão protéica com atividade da inicial e perfil clínico do NL adulto e de início na infância, no momento da biópsia e após seis, doze e dezoito meses. O projeto será submetido aos Comitês de ética em Saúde das instituições participantes, sendo que os pacientes e seus responsáveis legais, assinarão os termos de consentimento e assentimento após aprovado, seguindo as orientações da Declaração de Helsinque. O tecido de biópsia renal utilizado será obtido do material coletado para tratamento e acompanhamento de rotina do paciente. A análise proteômica será realizada seguindo protocolos internacionais. Resultados Esperados: A medição longitudinal das mudanças na expressão de proteínas em pacientes em tratamento poderá fornecer a indicação se os pacientes têm inflamação persistente ou se a doença foi efetivamente controlada. Esperamos que o perfil protéico obtido nos diferentes intervalos do tratamento nos forneça evidências acerca da presença de atividade no parênquima renal, sem a necessidade de procedimentos invasivos como a biópsia renal. (AU)

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