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Olhando para a mente: desvendando os segredos da esquizofrenia usando modelos

Processo: 24/15616-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Mirian Akemi Furuie Hayashi
Beneficiário:Mirian Akemi Furuie Hayashi
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/13112-8 - Estudo dos mecanismos moleculares e celulares em transtornos mentais: estudos clínicos e modelos animais, AP.TEM
Assunto(s):Esquizofrenia  Organoides 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esquizofrenia | modelos celulares e animais | Organóides | Farmacologia bioquímica e molecular

Resumo

A esquizofrenia (SCZ) é um transtorno mental complexo caracterizado por uma série de sintomas, incluindo sintomas positivos e negativos, bem como deficiências cognitivas. Apesar da extensa pesquisa, a neurobiologia subjacente da SCZ permanece indefinida. Para superar esse desafio, o uso de diversas técnicas de modelagem laboratorial, abrangendo modelos celulares e animais, e abordagens inovadoras como culturas neuronais derivadas de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSC) ou organoides cerebrais e modelos animais geneticamente modificados, tem sido crucialmente usado. Modelos celulares imortalizados fornecem ambientes controlados para investigar as vias moleculares e neuroquímicas envolvidas na função neuronal, enquanto iPSCs e organoides cerebrais, derivados de fontes específicas do paciente, oferecem vantagem significativa na pesquisa translacional ao facilitar comparações diretas de fenótipos celulares entre neurônios derivados do paciente e neurônios de controle saudáveis. Modelos animais podem recapitular os diferentes aspectos psicopatológicos que devem ser modelados, oferecendo insights valiosos sobre a neurobiologia da SCZ. Além disso, os modelos de invertebrados são geneticamente tratáveis ¿¿e oferecem uma abordagem poderosa para dissecar os principais fundamentos genéticos da SCZ, enquanto os modelos de vertebrados, especialmente os mamíferos roedores, com seus sistemas nervosos e repertório comportamental mais complexos, fornecem uma aproximação mais próxima da condição humana para estudar características relacionadas à SCZ. Esta revisão narrativa fornece uma visão geral abrangente das diversas abordagens de modelagem, avaliando criticamente seus pontos fortes e limitações. Ao sintetizar o conhecimento desses modelos, esta revisão oferece uma fonte valiosa para pesquisadores, clínicos e partes interessadas. A integração de descobertas entre esses diferentes modelos pode nos permitir construir uma imagem mais holística da fisiopatologia da SCZ, facilitando a exploração de novos caminhos de pesquisa e a tomada de decisões informadas para intervenções. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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