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Identificação de fontes e ecotoxicidade de eventos de poluição por PM2.5 em uma megacidade importante do Hemisfério Sul: influência de uma frota impactada por biocombustíveis e da queima de biomassa

Processo: 25/08145-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia
Pesquisador responsável:Maria de Fátima Andrade
Beneficiário:Maria de Fátima Andrade
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Química atmosférica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atmospheric aerosols | Biomass Burning | Pmf | Toxicology of aerosols | Vehicular Emissions | Química da Atmosfera

Resumo

A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), no Brasil, reduziu suas emissões veiculares nas últimas décadas. No entanto, ainda é afetada por eventos de poluição do ar, principalmente no inverno, caracterizado como estação seca. A composição química do material particulado fino (PM2.5) foi estudada na RMSP durante um período seco de 100 dias em 2019. As amostras de PM2.5 passaram por uma caracterização química extensa (incluindo espécies inorgânicas e orgânicas), a ecotoxicidade foi avaliada por meio de um ensaio baseado em bioluminescência, e distribuições de tamanho de partículas submicrométricas foram monitoradas simultaneamente. As concentrações de PM2.5 excederam as novas diretrizes diárias da Organização Mundial da Saúde em 75% dos dias de amostragem, ressaltando a necessidade de fortalecer as regulamentações locais. Foi realizada a apuração de fontes (fatoração de matriz positiva, PMF5.0), e as fontes relacionadas às emissões veiculares continuam relevantes (mais de 40% do PM2.5). Observou-se uma alta contribuição da queima de biomassa, atingindo 25% da massa de PM2.5 e correlacionando-se com a ecotoxicidade das amostras. Essa contribuição esteve associada a ventos de norte e noroeste, sugerindo fontes emergentes além da queima de cana-de-açúcar (como incêndios florestais e usinas termoelétricas movidas a bagaço de cana). Um fator misto de emissões veiculares e ressuspensão de poeira de estrada aumentou ao longo da campanha, sendo relacionado a ventos mais fortes, sugerindo ressuspensão significativa. A formação secundária de sulfato foi associada a condições úmidas. Além disso, o monitoramento da distribuição de tamanho de partículas permitiu observar crescimento de partículas em dias impactados pela formação secundária. Os resultados indicaram que as medidas de controle dos eventos com alta concentração de PM2.5 devem incluir o controle de fontes emergentes de queima de biomassa, além de regras mais rígidas para as emissões veiculares. (AU)

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