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Implantação da vigilância genômica e espacial da leishmaniose visceral (LV) no estado de São Paulo. Subsídios para a revisão das ações de vigilância e controle da LV no Brasil

Processo: 24/15388-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2029
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:José Eduardo Tolezano
Beneficiário:José Eduardo Tolezano
Instituição Sede: Instituto Adolfo Lutz (IAL). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Denise Maria Bussoni Bertollo ; Elisa Cupolillo ; Helena Hilomi Taniguchi ; Juliana Galera Castilho Kawai ; Juliana Mariotti Guerra ; LOURDES APARECIDA ZAMPIERI D ANDREA ; Mariana Côrtes Boité ; Patricia de Fatima Florencio Henschel ; Patricia Sayuri Silvestre Matsumoto ; Roberto Mitsuyoshi Hiramoto ; Samanta Etel Treiger Borborema de Carvalho ; Virgínia Bodelão Richini Pereira
Assunto(s):Saúde Única  Variação genética 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:leishmanias | Saúde Única | Variabilidade Genética | Parasitologia / Epidemiologia

Resumo

Em São Paulo, desde o primeiro caso autóctone de Leishmaniose Visceral (LV) em 1998, a doença tem se disseminado, em padrão espacial relacionado às rodovias, ferrovias e ao trânsito de pessoas em áreas urbanas. Até 2022, a LV humana autóctone foi notificada em 119 municípios paulistas, a canina em 187 e o vetor, Lutzomyia longipalpis, em 209. Sobre o agente da LV humana e canina - Leishmania infantum, a literatura recente reporta heterogeneidade genética maior que se supunha, representada principalmente pela ocorrência de uma deleção homozigótica de quatro genes do cromossomo tetrassômico 31. Este traço foi descrito como marcador genético associado a um aumento de nove vezes na falha ao tratamento com Miltefosina, fármaco aprovado para tratar cães infectados. Dados apontam ainda para diferenças na transmissibilidade e virulência de parasitas apresentando (DEL) ou não (Não-DEL) a deleção, sugerindo que o traço genômico se trata também de importante marcador para monitoramento clínico e epidemiológica da LV. Recentemente, identificamos em São Paulo as duas populações de L. infantum, DEL e Non-DEL, e um terceiro padrão indicando infecção mista ou produto de recombinação genética. Considerando a elevada dimensão da enzootia canina de LV, em diferentes regiões paulistas; considerando a interação do IALutz com o Ministério da Saúde como instituição parceira e o CLIOC-FIOCRUZ como instituição associada, os objetivos desta proposta estão direcionados à Política Pública de Vigilância e Controle da LV: i) monitorar a diversidade de L. infantum no estado; ii) realizar a caracterização genômica e espacial da L. infantum; iii) implantar estratégias para a vigilância dos agentes de LV no estado; iv) realizar a capacitação e transferência tecnológica do CLIOC para a Rede do IALutz e formação de recursos humanos, incluindo pesquisadores, funcionários e alunos de pós-graduação; v) realizar o repasse dos conhecimentos para subsidiar a revisão dessa política pública no Brasil. (AU)

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