Estudo de movimentos do punho em atividades ocupacionais manuais e automatizadas.

• Processo: 97/04765-7
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 1997
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 1999
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Helenice Jane Cote Gil Coury
• Beneficiário: Helenice Jane Cote Gil Coury
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Automação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Automacao | Eletro Geoniometria | Lesao Por Esforco Repetido | Movimentos De Punho | Registro De Movimentos

Resumo

As lesões por esforços repetidos têm aumentado em diferentes países industrializados no mundo todo. Tendência similar tem sido observada também no Brasil. Os fatores promotores dessas lesões são reconhecidamente de caráter multi-determinado. Dentre os fatores físicos relacionados ao disparo inicial dessas lesões nos punhos estão os movimentos de grande amplitude em flexão e extensão, desvios radial e cubital, movimentos de pinça, repetitividade de movimentos e uso de forças excessivas. As alternativas para reduzir o risco dessas lesões vão desde os treinamentos preventivos, re-desenho do lay-out do posto de trabalho e ferramentas, até a reformulação total do sistema produtivo nos setores de maior incidência da lesão. Um dos riscos mais difíceis de serem eliminados ou minimizados refere-se ao próprio movimento repetitivo, já que a repetição esta intrinsicamente relacionada aos sistemas de produção em massa. Aparentemente, apenas a automação do trabalho é que poderia resolver de maneira eficaz os riscos relacionados aos movimentos repetitivos. Entretanto, apesar de reduzir o número de pessoas expostas ao risco, a automação pode gerar postos de trabalho com tarefas ainda mais repetitivas, no abastecimento e retirada de material. Portanto, o objetivo deste trabalho é estudar comparativamente a freqüência, amplitude e força geradas durante movimentos de punho na execução de atividades ocupacionais realizadas em processo produtivo manual, semi-automatizado e automatizado. Os resultados deste estudo podem ajudar a esclarecer se o trabalho automatizado significa um risco adicional para o aparelho músculo-esquelético e derivar recomendações preventivas para as situações envolvendo movimentos repetitivos. (AU)