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Cardioplegia sanguínea isotérmica anterógrada intermitente com e sem N-acetilcisteína: estudo clínico randomizado

Processo: 05/02702-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2005
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2008
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Alfredo José Rodrigues
Beneficiário:Alfredo José Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares  Parada cardíaca induzida  Isquemia miocárdica  Estresse oxidativo  Reperfusão 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cardioplegia | Cirurgia Cardiaca | Estresse Oxidativo | Isquemia | N Aceticisteina | Reperfusao | Cirurgia cardíaca

Resumo

Trata-se de um estudo clínico prospectivo com alocação aleatória dos voluntários nos respectivos grupos de estudo visando investigar se a adição de N-acetilcisteina (NAC) à solução cardioplégica confere proteção adicional ao miocárdio e ao endotélio coronariano dos pacientes submetidos à operação de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea (CEC). Pacientes e Grupos: o estudo incluirá 30 voluntários adultos aleatoriamente alocados em um de dois grupos (“ontrole e NAC). Critérios de exclusão: menores de 21 anos de idade, os operados sem CEC ou operados em caráter de urgência ou emergência, as grávidas, ou com asma brônquica, ou com história prévia de alergia à NAC, os hipotensos ou em choque cardiogênico, ou com história recente de úlcera de péptica não tratada, história de epilepsia, ou que necessitam de operações associadas ou vítimas de infarto do miocárdio com menos de 3 semanas de evolução. Consentimento informado: Os voluntários serão informados, verbalmente e por escrito (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido), sobre o propósito do estudo, os possíveis benefícios, as possíveis complicações, bem como de seus direitos. A Investigação será conduzida dentro das normas éticas apontadas pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde. Anestesia: Os procedimentos anestésicos serão realizados conforme a rotina estabelecida pelo Serviço de Anestesiologia do HCFMRP-USP. Operação:Todas as operações serão realizadas mediante esternotomia mediana. Serão utilizados enxertos vasculares e técnicas de revascularização mais adequados a cada caso, conforme o discernimento do cirurgião. A circulação extracorpórea será realizada conforme rotina pré-estabelecida utilizando utilizado oxigenador de membranas aceitando-se temperatura esofágica até o mínimo de 33 C. As soluções cardioplégicas serão infundidas pela aorta ascendente a intervalos de no máximo 20 minutos. Composição das Soluções cardioplégicas: a) “Solução controle”- composta de 500 ml de sangue arterial acrescidos de 60 mg de cloridrato de lidocaina, 10 mEq de cloreto de potássio e 8 mEq de sulfato de magnésio. b) “Solução NAC” –terá a composição da solução “Controle” acrescida de 300 mg de N-acetilcisteina (fluimucil 300mg/3ml - Zambon Labs. Farms. Ltda), obtendo-se uma solução com 3,676 mmol/L de NAC. Coleta do sangue para as análises Bioquímicas: será coletado sangue do seio coronariano para a determinação da: a) Malondialdeido (MDA) imediatamente antes do pinçamento da aorta , 15 minutos e 30 minutos após a liberação da pinça da aorta (reperfusão), b) sVCAM-1 imediatamente antes do pinçamento da aorta e 30 minutos após a liberação da pinça da aorta. Amostras simultaneamente de sangue arterial sistêmico serão coletadas para dosagens de MDA e VCAM-1. c) mostras para troponina I serão colhidas do cateter venoso central antes da esternotomia, 2 horas após a liberação da pinça de aorta e cada 8 h, durante 48 h, após o término da operação. Análise da Malondialdeido: será realizada pela técnica de espectrofotometria. O sangue será colhido em tubo contendo EDTA, o plasma será coletado e armazenado a −70°C até o momento da dosagem. Dosagem da troponina I: as amostras serão imediatamente centrifugadas a 2500 rpm durante 10 minutos e então armazenadas em freezer convencional até 72h. Utilizar-se-á o quimiluminescência em soro humano. Análise da sVCAM-1: as amostras serão centrifugadas, o plasma será coletado e armazenado a −70°C até o momento da dosagem. Utilizar-se-á o método ELISA. Procedimentos peri-operatório: além de indicadores bioquímicos, critérios eletrocardiográficos e ecocardiográficos serão utilizados para o diagnóstico de infarto perioperatório. Dados clínicos peri-operatórios: A evolução pós-operatória de ambos os grupos será comparada quanto à ocorrência de óbitos, complicações nos diversos órgãos e sistemas, bem como a necessidade de suporte cardiovascular mecânico e farmacológico. (AU)

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