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O papel da plasticidade fenotipica na capacidade competitiva e distribuicao geografica de uma graminea de importancia global

Processo: 09/52641-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2010
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Vânia Regina Pivello
Beneficiário:Vânia Regina Pivello
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Capim gordura  Espécies introduzidas  Melinis minutiflora  Poaceae 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Capim Gordura | Distribuicao Potencial | Especies Exoticas | Experimentacao Em Estufa | Melinis Minutiflora | Poaceae

Resumo

Plantas invasoras tendem a apresentar uma ampla plasticidade fenotípica, o que parece estar associado a uma elevada capacidade competitiva e à vasta distribuição geográfica destas espécies. Uma das principais plantas invasoras na região do Cerrado é Melinis minutiflora, a qual foi introduzida no Brasil antes do século XVIII, já tendo sido utilizada como pastagem. Hoje, a espécie representa uma ameaça à conservação da biodiversidade, invadindo áreas de vegetação nativa. Os objetivos do presente estudo são: (i) modelar a distribuição de M. minutiflora no estado de Goiás e relacioná-la com a sua diversidade genética; e (ii) avaliar sua plasticidade fenotípica ao competir com três gramíneas nativas da região do Cerrado em diferentes condições ambientais. Para modelar a distribuição de M. minutiflora, serão coletados dados de presença e ausência da espécie a partir de uma amostragem estratificada ao longo de estradas no estado de Goiás. A ocorrência será estimada a partir de variáveis ambientais, como variáveis de solo e clima, utilizando-se o algoritmo GRASP. Durante as coletas de dados de ocorrência, serão coletadas amostras de folha de M. minutiflora para extrair DNA genómico e caracterizar a diversidade genética a partir de marcadores RAPD. Para avaliar a plasticidade fenotípica e a capacidade competitiva das gramíneas, M. minutiflora será plantada em estufa junto com as espécies nativas. O crescimento, sobrevivência e a alocação de biomassa das gramíneas após seis meses serão testados em dois tratamentos: (1) espécie de gramínea nativa; e (2) condições ambientais, dado pela combinação de níveis de adubação, irrigação, e sombreamento. O presente estudo ampliará o entendimento dos fatores que contribuem para que espécies exóticas se tornem invasoras e alterem comunidades de plantas nativas, subsidiando ações para a conservação da biodiversidade nativa do Cerrado. (AU)

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