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Imagenologia aplicada à medula espinal utilizando a técnica de imagem de tensor de difusão (DTI) em pacientes com quadro de dor secundária à lesão por Herpes Zoster

Processo: 11/01132-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de julho de 2011 - 30 de junho de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Radiologia Médica
Pesquisador responsável:Adriano Yacubian Fernandes
Beneficiário:Adriano Yacubian Fernandes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Daniel Ciampi Araujo de Andrade ; Erich Talamoni Fonoff ; Fabio Eduardo Fernandes da Silva ; Manoel Jacobsen Teixeira ; Maria da Graça Morais Martin
Assunto(s):Neurorradiografia  Herpes Zoster 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dor neuropática | herpes zoster | Image de tensor de difusão | Medula espinal | Ressonância Magnética | neurorradiologia

Resumo

A técnica de tractografia por ressonância magnética avalia conjunto de fibras nervosas através dos traços da difusão da água representada por um tensor, com a união de pontos e formando a imagem de uma via nervosa. Trata-se da reconstrução tridimensional de imagens formadas a partir das seqüências de difusão de estudos por ressonância magnética. A utilização da seqüência de difusão no estudo da medula espinal se deu posteriormente ao seu uso no estudo do encéfalo. Dificuldades como a movimentação da medula com a respiração e pequenas dimensões das estruturas analisadas foram superadas e sua aplicação em patologias medulares tem trazido contribuições diagnósticas. Em estudos de compressão medular sua aplicação objetiva quantificar a importância do sofrimento medular associado à alteração morfológica observada. Em estudos de malformação artério-venosa a tractografia permite vizualizar o desvio das fibras e eventualmente auxiliar na programação da abordagem cirúrgica. Na esclerose múltipla e no trauma raquimedular a análise quantitativa pode permitir a magnificação da lesão medular. O aspecto funcional do exame por DTI permite uma maior perspectiva de correlação da imagem com a clinica observada. Em estudo com pacientes com seringomielia uma correlação entre o quadro álgico e as características da imagem no DTI pode ser estabelecida. Aspectos qualitativos utilizando a variável anisotropia fracionada (FA) das fibras nos segmentos anteriores da medula são comparados com os segmentos posteriores e correlacionados ao tipo de dor apresentado pelos pacientes. Desta forma apontam para uma importância da imagem na compreensão das disfunções do sistema somato-sensorial. Outros parâmetros que foram analisados pela técnica de DTI para caracterizar quantitativamente a medula foram o coeficiente de difusão aparente (ADC) e o numero de fibras. O estudo na fase aguda de lesões no sistema nervoso central pelo herpes zoster evidenciou alterações de sinal nas raizes nervosas, nos plexos braquiais, na medula e no tronco cerebral. Particularmente em lesões relacionadas ao nervo trigêmio observou-se alteração de sinal caraterizado por hipersinal em T2 na topografia do nucleo e trato trigeminal . Lesões transitórias ou permanentes podem ser evidenciadas nos estudos das lesões nervosas por herpes Zoster. Justificativa: A inexistência de estudos por imagem aplicada a medula espinal utilizando a técnica de DTI em pacientes com quadro de dor secundária a lesão por herpes zoster justifica o presente estudo que objetiva correlacionar os achados clínicos de dor com os achados quantitativos e qualitativos do estudo por DTI nestes pacientes. A comparação dos resultados entre a população de pacientes com infecção por herpes zoster que desenvolveram ou não quadro de dor neuropática pode fornecer dados preditivos da evolução clínica destes pacientes. Objetivos: Aplicar a técnica de DTI e utilizar a tractografia em indivíduos normais para caracterizar quantitativamente a medula destes indivíduos utilizando as variáveis FA, coeficiente de difusão aparente (ADC) e número de fibras. Estudar a medula espinal de pacientes com quadro álgico secundário à infecção por herpes zoster utilizando a técnica de DTI e tractografia e correlacionar estes achados de imagem com a avaliação clinica de dor. Comparar os resultados do estudo por imagem utilizando a técnica de DTI de pacientes com quadro álgico secundário à infecção por herpes Zoster com os mesmos resultados de pacientes que apresentaram infecção por herpes Zoster mas não desenvolveram neuralgia pós-herpética e com o grupo de indivíduos normais. (AU)

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