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Interface sociolinguística/gramaticalização: estratificação de 'tipo', 'feito', 'igual' e 'como' no Português do Brasil: sincronia e diacronia

Processo: 09/17290-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de março de 2012
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Língua Portuguesa
Pesquisador responsável:Maria Célia Pereira Lima Hernandes
Beneficiário:Maria Célia Pereira Lima Hernandes
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Gramática  Gramaticalização  Diacronia  Conjunção  Metonímia  Metáfora  Português do Brasil  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:gramática | gramaticalidade | Gramaticalização | mudança gramatical | normatividade e uso | Português do Brasil | Gramática da Língua Portuguesa

Resumo

Vinculado à teoria clássica da gramaticalização, numa abordagem funcionalista, este livro explana a evolução das conjunções no português do Brasil. Para demonstrar como se dá a evolução da gramática, selecionam-se quatro palavras que, em sua trajetória diacrônica, convergem para a mesma categoria, a despeito de sua origem diversa. Trata-se dos itens "como", "igual", "feito" e "tipo", os quais permitem demonstrar que categorias gramaticais diversas se prestam de fonte para o surgimento histórico de conjunções comparativas e que processos metafóricos e metonímicos estão a serviço da mudança gramatical, implementada graças à frequência de uso. Uma questão fortemente discutida é a direção da mudança gramatical, colocando em xeque a organização linear clássica correspondente às categorias preposição e conjunção. Também discute-se a relevância da extensão dos contatos sociais (transmissão social) de usos inovadores para a implementação da mudança linguística com amostras de falantes gravados na década de 70 e recontatados no início do século XXI. Trata-se de um estudo empírico que lida com o estudo do tipo painel (cf. Labov 2001), controlado por meio de amostras do português falado por adolescentes e pré-adolescentes, que já não têm os pais como modelo de linguagem, e por produções escritas com exigência de alto domínio da normatividade, como é o caso das redações de vestibulares para o curso de Medicina. É, em suma, um livro que provoca novo debate sobre a mudança linguística em face da perfil social do usuário da língua. Paralelamente, conduz para a reflexão da importância do critério linguístico como forma de avaliar a integração social de grupos quase sempre isolados, como é o caso dos idosos. (AU)

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