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Involvement of regulatory T cells in the immunosuppression characteristic of patients with paracoccidioidomycosis

Processo: 10/12415-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de março de 2011
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Ronei Luciano Mamoni
Beneficiário:Ronei Luciano Mamoni
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Paracoccidioidomicose 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Paracoccidioidomycosis | Regulatory T cells | Paracoccidioidomycosis

Resumo

Pacientes com paracoccidioidomicose (PCM) apresentam supressão da resposta imunológica celular, caracterizada por testes de hipersensibilidade do tipo tardio negativos a antígenos do P. brasiliensis, alta taxa de apoptose de linfócitos e alta expressão de CTLA-4 (CD152) e alta produção de citocinas supressoras (IL-10 e TGF-beta). Esses dados indicam a possível participação de células T regulatórias (CD4+CD25+ - Tregs) na PCM. O objetivo desse trabalho foi verificar se, e por qual mecanismo as células T regulatórias estão envolvidas nessa imunossupressão. Para isso, analisamos o número, fenótipo, assim como a atividade funcional das células regulatórias do sangue periférico de pacientes com PCM antes e após o tratamento antifúngico efetivo. O número e o fenótipo das células T regulatórias foram avaliados por citometria de fluxo, e os resultados demonstraram que pacientes com PCM ativa (DA) apresentam um maior número dessas células que pacientes tratados (DT) ou controles normais (C). Além disso, observamos uma maior expressão de CD95L, CTLA-4, LAP-1 e GITR em células regulatórias do grupo DA em relação aos grupos DT e C. A expressão do RNAm (quantificado por PCR em tempo real) para FoxP3, IL-10 e TGF-² em CMSP ex vivo também foram maiores no grupo DA que nos controles e pacientes do grupo DT. Com o intuito de comparar a atividade funcional das células T regulatórias, analisamos o efeito da cocultura com células T regulatórias na resposta proliferativa de CMSP estimuladas com ConA. As células regulatórias do grupo DA exibiram uma atividade supressora maior que as provenientes do grupo DT ou C, de uma maneira dose dependente. Para verificar se o mecanismo por meio do qual as células regulatórias exercem sua atividade é dependente de contato, utilizamos um sistema "transwell". Os resultados demonstraram que a atividade supressora das células T regulatórias do grupo controle é dependente de contato, mas que essa atividade para as células provenientes dos pacientes do grupo DA é apenas parcialmente revertida com esse sistema. A adição de citocinas supressoras recombinantes (IL-10 e TGF-²), assim como de anticorpos neutralizantes para essas citocinas nas coculturas, mostrou que a produção de citocinas regulatórias pode ser outro mecanismo utilizado pelas células regulatórias do grupo DA. Em conclusão, o número aumentado de células T regulatórias no sangue periférico de pacientes com DA, expressando altos níveis de moléculas associadas à atividade regulatória, ao lado da alta expressão do RNAm para FoxpP3, IL-10 e TGF-b, sugere uma participação dessa população de linfócitos na imunossupressão observada em pacientes com PCM ativa. Além disso, nossos resultados indicam que as células T regulatórias dependem principalmente do contato intercelular para exercer seus efeitos supressores, e que a produção de citocinas supressoras também está envolvida nesse processo. (AU)

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