Auxílio à pesquisa 13/25609-8 - História do Chile, Revolução chilena - BV FAPESP
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Não há revolução sem canções: utopia revolucionária na Nova Canção Chilena, 1966-1973

Processo: 13/25609-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História da América
Pesquisador responsável:Tania da Costa Garcia
Beneficiário:Tania da Costa Garcia
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):História do Chile  Revolução chilena  Engajamento político  Papel social  Música  Artes  Utopia  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Inti-Illimani | musica engajada | Nova Canção Chilena | Quilapayún | Unidade Popular | Víctor Jara | História do Chile

Resumo

O presente trabalho se dedica a analisar a maneira pela qual Víctor Jara, Quilapayún e Inti-Illimani - músicos ligados ao movimento da Nova Canção Chilena - procuraram "tomar a história em suas mãos", colocando-se ao lado do "povo" na realização do que consideram ser o seu devir. Reivindicando protagonismo na transformação da ordem social vigente e elaborando discursos sobre o papel social da arte, tais músicos buscaram filiar seu repertório determinada tradição musical, reinventando-a. Em contraposição ao que consideravam uma visão estática do folclore, defenderam seu caráter dinâmico, que permitiria sua transformação e atualização de acordo com as demandas políticas do presente. Filiados ao Partido comunista, ofereceram apoio a Salvador Allende durante a campanha eleitoral de 1970 e, posteriormente, passaram a integrar seu governo, contribuindo para a identificação da Nova Canção Chilena - termo cunhado no festival homônimo realizado em 1969 - como um movimento politicamente engajado. A fim de compreender como esse movimento participou do processo intenso de transformações sociais ocorrido no Chile entre a segunda metade dos anos 1960 e o início dos 1970, examinamos o universo de referências estéticas, políticas históricas presentes nos LPs dos artistas selecionados - abarcando desde suas primeiras gravações (1966) até o golpe militar (1973) -, tendo como foco as relações estabelecidas entre música popular e ideais revolucionários. (AU)

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