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Células tronco mesenquimais de medula óssea, tecido adiposo e de cordão umbilical de equinos: Caracterização imunofenotípica e potencial de diferenciação

Processo: 14/03001-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2014
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Rogério Martins Amorim
Beneficiário:Rogério Martins Amorim
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Equinos  Células-tronco mesenquimais  Tecido adiposo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adipose tissue | allogeneic cell therapy | bone marrow | Equine | Mesenchymal Stem Cells | umbilical cord | Células tronco mesenquimais

Resumo

Os estudos com células-tronco mesenquimais (CTMs) estão crescendo devido as propriedades imunomoduladora, anti-inflamatórias e de regeneração de tecidos destas células. No entanto, ainda não há consenso sobre a melhor fonte de CTMs de eqüinos para compor um banco de CTMs para uso em terapia alogênica. O objetivo deste estudo foi avaliar as características do cultivo celular, a imunofenotipagem e o potencial de diferenciação de CTMs de equinos provenientes da medula óssea (CTMs-MO),do tecido adiposo (CTMs-TA)e do cordão umbilical (CTMs-CU), sob condições in vitro idênticas, afim de comparar essas fontes para uso em pesquisas ou para compor um banco de células para terapia alogênica.As CTMs-MO, CTMs-TA e CTMs-CU foram cultivadas in vitro e avaliadas pelo seu potencial de diferenciação osteogênico, adipogênico e condrogênico. Além disso, as CTMs foramcaracterizadas, por meio de citometria de fluxo, pela expressão do CD105,CD90,CD44,CD34 e do MHC-II, que também foi avaliado por imunocitoquímica. Os procedimentos de colheita e cultivo das CTMs-MO, CTMs-TA e CTMs-CU adotados mostraram-se viáveis, com crescimento médio de células até a terceira passagem de 25 dias para CTMs-MO, 15dias para CTMs-TA e 26 dias para a CTMs-CU. CTMs de todas as fontes foram capazes de se diferenciarem em linhagens osteogênica (após 10 dias para CTMs-MO e CTMs-TA e 15 dias para CTMs-CU), adipogênica (após 8 dias para CTMs-MO e CTMs-TA e 15 dias para CTMs-CU)e condrogênica (após 21 dias para CTMs-MO, CTMs-TA e CTMs-CU). As CTMsapresentaram alta expressão de CD105, CD44 e CD90 e expressão baixa ou negativa de CD34 e MHC-II. O MHC-II não foi detectado por meio de técnicas de imunocitoquímica em nenhuma das linhagens de CTMs estudadas.A medula óssea, o tecido adiposo e o cordão umbilical são fontes viáveis para colheita de CTMs de eqüinos e suas características imunofenotípicas e de multipotencialidade atenderam aos critérios mínimos para a definição de CTMs. Devido à baixa expressão de MHC-II, todas as fontes podem ser utilizadas em ensaios clínicos envolvendo terapia alogênica em cavalos. No entanto, as CTMs-MO e as CTMs-TA apresentaram diferenciação in vitro mais rápida e as CTMs-TA apresentaram maior crescimento celular até a terceira passagem. Estes resultados sugerem que a medula óssea e o tecido adiposo são fontes preferíveis para compor bancos de CTMs. (AU)

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