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Estudo da patogênese da lesão cardíaca em cães com leishmaniose visceral

Processo: 13/12129-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2014
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Mary Marcondes
Beneficiário:Mary Marcondes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária (FMVA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Marcia Dalastra Laurenti
Assunto(s):Leishmaniose visceral  Leishmania infantum  Resposta imune  Metaloproteinases  Miocárdio  Cães  Imuno-histoquímica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunoistoquímica | Leishmania infantum chagasi | metaloproteinase | miocárdio | Enfermidades Parasitárias

Resumo

A leishmaniose visceral (LV) é causada por protozoários do gênero Leishmania, ocorrendo em todos os continentes e acometendo diversas espécies de vertebrados, inclusive o homem. As lesões decorrentes da evolução da doença ocorrem por uma diferenciação da resposta imune, que tende a evoluir para uma resposta imune humoral, levando a deposição de imunecomplexos em vários órgãos, o que contribui para a patogênese dos sintomas. Dentre os órgãos acometidos, destacam-se os rins, cuja lesão é a principal causa de mortalidade na doença. Apesar dos relatos de envolvimento cardíaco em cães com LV ser raro, estudos pretéritos de nosso grupo de pesquisa demonstraram a ocorrência de alterações histopatológicas no miocárdio de 100% dos animais avaliados, sendo os achados mais frequentes a presença de infiltrado inflamatório, necrose de cardiomiócitos e fibrose. Diferente de estudos anteriores, formas amastigotas do parasita foram observadas em 66.7% dos cães, sugerindo uma participação do parasita no desenvolvimento das lesões. Entretanto, a patogênese das lesões cardíacas ainda não foi totalmente elucidada e, a semelhança de outros órgãos, pode haver participação do sistema imune. Desta forma, o presente estudo tem por objetivo avaliar a resposta imune no tecido cardíaco de cães naturalmente acometidos por LV. Para tanto, será avaliada a imunomarcação para CD3+, CD4+, CD8+, CD21+, CD79+, CD68+ e óxido nítrico sintetase; a quantificação da IL-7, IL-12, IL-15, INF-³, TNF-± e metaloproteinases MMP-2 e -9 em quatro fragmentos cardíacos de cães naturalmente acometidos pela doença. (AU)

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