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A heterologous multiepitope DNA prime/recombinant protein boost immunisation strategy for the development of an antiserum against Micrurus corallinus (coral snake) venom

Processo: 16/03425-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2016
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Henrique Roman Ramos
Beneficiário:Henrique Roman Ramos
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Micrurus corallinus  Neurotoxinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunização genética | Micrurus | Micrurus corallinus | neurotoxinas | soro antielapídico | Venômica e soros antiofídicos

Resumo

O envenenamento por serpentes do gênero Micrurus (cobras corais), apesar de serem raros, representam um sério problema de saúde para as Américas. O único tratamento adequado e considerado como eficaz para acidentes ofídicos é através da administração de um soro hiperimune produzido através da imunização de cavalos (ou cabras) com o veneno da serpente.Com relação à produção do soro antielapídico, é importante destacar que a cobra coral (Micrurus coralinus) apresenta uma glândula de veneno pequena que impossibilita a aquisição de grandes quantidades de veneno. Somado a isso, há o fato destas serpentes apresentarem hábitos semifossoriais que dificultam a captura para manutenção em cativeiro que, aliás, é outro ponto que deve ser destacado, uma vez que estas serpentes não são facilmente mantidas em locais fechados e dificilmente sobrevivem por mais de um ano.Todos este fatores contribuem para uma falta de veneno necessário para a manutenção de estoques de soro antielapídico em todo o território nacional.Neste trabalho, a partir dos resultados obtidos do transcriptoma da glândula de veneno de M. corallinus, selecionamos os cinco antígenos mais abundantes e mapeamos os epitopos mais reativos destes antígenos.Com estes epitopos, foram sintetizados duas moléculas de DNA multiepitopo, as quais foram utilizadas para a imunização genética de camundongos.Nossos resultados demonstram que o soro obtido através da imunização genética com estas sequências de DNA foi capaz de neutralizar, em até quarenta porcento, a toxicidade do veneno de M. corallinus.Além disso, se após o término das imunizações genéticas, doses reforço com proteínas recombinantes multiepitopo, expressas em E. coli a partir das sequências de DNA sintetizadas, foram administradas aos animais, o novo soro torna-se capaz de neutralizar em até sessenta porcento a toxicidade do veneno.Nossos resultados demonstram que a imunização genética a partir de sequencias multiepitopo é uma alternativa eficaz para a produção de soro antielapídico no Brasil. (AU)

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