Busca avançada
Ano de início
Entree

Alelos do HLA-DQA1 e DQB1 como possíveis marcadores de suscetibilidade na toxoplasmose congênita.

Processo: 16/07134-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Thelma Suely Okay
Beneficiário:Thelma Suely Okay
Instituição Sede: Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Predisposição genética para doença  Toxoplasmose congênita  Polimorfismo genético  Reação em cadeia por polimerase (PCR) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alelos do HLA | Pcr | Polimorfismo genético | suscetibilidade genética | Toxoplasmose congênita | Pediatria /Biologia molecular

Resumo

Genótipos de hospedeiros e parasitos estão entre os fatores associados à patogênese da toxoplasmose congênita. Considerando que moléculas do HLA de classe II exercem um papel chave na regulação do sistema imune, o objetivo deste estudo foi investigar se alelos do HLA-DQA1/B1 estariam associados com a suscetibilidade ou proteção à toxoplasmose congênita. Cento e vinte e dois fetos com toxoplasmose e 103 fetos sem toxoplasmose foram estudados. Os dois grupos eram comparáveis de acordo com uma série de variáveis sócio-demográficas e genéticas. Os alelos do HLA foram tipados por PCR-SSP. Na região do HLA-DQA1 as frequências alélicas mostraram que os alelos *01:03 e *03:02 poderiam conferir suscetibilidade (OR= 3,06; p=0,0002 e OR=9,60; p=0,0001, respectivamente), pelo fato de terem sido mais frequentes nos fetos infectados. Em relação à região do HLA-DQB1, o alelo *05:04 poderia conferir suscetibilidade (OR = 6,95; p< 0,0001). Dos 122 fetos com toxoplasmose, 10 apresentavam haplótipos de suscetibilidade, contrastando com apenas um feto não infectado. Esta diferença não foi estatisticamente significante depois da correção para comparações múltiplas (OR= 9,37; p= 0,011). Nesta casuística, existiam dois fetos gravemente acometidos com altas cargas parasitárias em líquido amniótico e presença de alelos de suscetibilidade no HLA-DQA1. No presente estudo, um potencial discriminatório dos alelos do HLA-DQA1/B1 para identificar suscetibilidade à toxoplasmose congênita e os casos mais graves da infecção foi demonstrado. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)