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Exposure to high endotoxin concentration increases wheezing prevalence among laboratory animal workers: a cross-sectional study.

Processo: 16/08171-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Elcio dos Santos Oliveira Vianna
Beneficiário:Elcio dos Santos Oliveira Vianna
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Asma  Endotoxinas  Pneumologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:animal de laboratório | Asma | Doença ocupacional | endotoxina | Sibilos | Pneumologia

Resumo

Introdução: Endotoxina de bactérias Gram-negativas são encontradas em diferentes concentrações na poeira e no chão de laboratórios que lidam com pequenos animais e de biotérios. Métodos: Estudo transversal realizado em locais de trabalho de duas universidades. Amostras de poeira foram coletadas de laboratórios e de biotérios com ratos, camundongos, cobaias, coelhos ou hamsters. Essas amostras foram analisadas pelo método LAL (Limulus amebocyte Lysate). Nós incluímos amostras de locais de trabalho sem animais (grupo controle). As concentrações de endotoxina detectadas nos ambientes de trabalho foram analisadas para testar sua associação com o sintoma sibilos nos últimos 12 meses, com asma relatada pelo indivíduo e com asma confirmada pela presença de hiperresponsividade brônquica. Resultados: Amostras de poeira de 145 locais de trabalho foram analisadas, sendo 92 locais com animais de laboratório e 53 locais sem essa exposição. O grupo exposto teve 412 indivíduos e o grupo não exposto teve 339 indivíduos. Locais de trabalho do grupo exposto tiveram maior concentração de endotoxina, mediana de 34,2 unidade de endotoxina (UE) por mg de poeira (interquartil, 12,6 a 65,4), comparado ao grupo não exposto com mediana de 10,2 UE/mg de poeira (interquartil, 2,6 a 22,2) (p menor de 0,001). Altas concentrações de endotoxina (acima da mediana de 20,4 UE/mg) foram associadas com prevalência aumentada de sibilos (p menor de 0,001), ou seja, 61 porcento dos indivíduos expostos a concentrações altas relataram sibilos nos últimos 12 meses comparados a 29 porcento dos indivíduos expostos a baixas concentrações. A concentração de endotoxina não se associou com relato de asma ou com asma confirmada pela medida de responsividade brônquica. Conclusão: Exposição a endotoxina se associa com maior prevalência de sibilos, mas não com asma definida pelo teste de broncoprovocação com manitol or asma relatada pelo indivíduo. Medidas profiláticas são necessárias para estes trabalhadores. (AU)

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