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A sinalização por EGFR regula a fosforilação e localização nuclear de Maspin/SerpinB5 em células epiteliais mamárias

Processo: 16/15651-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2016
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Nathalie Cella
Beneficiário:Nathalie Cella
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Maspina  Transdução de sinais  Fosforilação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:célula epitelial mamária | fosforilação | localização nuclear | maspina | sinalização por EGFR | sinalização celular

Resumo

Maspina (SerpinB5) é uma serpina (serpin protease inhibitor) não inibitória com diversas atividades biológicas, incluindo regulação da adesão celular, da migração, da morte e controle da expressão gênica e da resposta ao estresse oxidativo. Inicialmente descrita como um supressor de tumor e metástase, dados clínicos trouxeram controvérsias à área, já que alguns estudos relataram uma não correlação entre a expressão de SerpinB5 e valor prognóstico. Esses dados enfatizam a importância de se entender a função de SerpinB5 em um contexto fisiológico normal e o mecanismo molecular envolvido. Várias fosfoformas de SerpinB5 foram detectadas em diferentes linhagens celulares, mas as vias de sinalização envolvidas e o significado biológico dessa alteração pós-traducional in vivo permanece inexplorado. Nesse estudo nós investigamos a expressão, localização subcelular e fosforilação de SerpinB5 nas diferentes fases do desenvolvimento da glândula mamária de camundongo e a via de sinalização envolvida. Aqui mostramos que SerpinB5 é detectada pela primeira vez na fase tardia da gestação, atinge seu nível máximo de expressão na lactação e permanece em níveis inalterados na regressão pós-lactação (involução). Usando focalização isoelétrica em alta resolução seguida de immunoblot, encontramos ao menos 8 diferentes fosfoformas de SerpinB5 durante a lactação, que por sua vez decrescem bruscamente no início da involução. Para investigar a via de sinalização envolvida na fosforilação de SerpinB5, nós aproveitamos o modelo não-transformado de MCF-10A, já que observamos previamente a fosforilação de SerpinB5 nessas células. Detectamos níveis basais de fosforilação de SerpinB5 em células carenciadas de soro e outros fatores de crescimento, que se deve à atividade autócrina de amphiregulin sobre as células MCF-10A. EGF e TGF alfa, outros dois ligantes de EGFR, promovem importante fosforilação de SerpinB5. Interessantemente, o tratamento de EGF é seguido pelo acúmulo de SerpinB5 no núcleo. Juntos, esses dados indicam que a expressão e fosforilação de SerpinB5 são reguladas no desenvolvimento. Análises in vitro indicam que a fosforilação de SerpinB5 é regulada por diferentes ligantes de EGFR, mas EGF parece ser o único capaz de induzir a localização nuclear de SerpinB5. (AU)

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