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Adverse drug reactions and kinetics of cisplatin excretion in urine of patients undergoing cisplatin chemotherapy and radiotherapy for head and neck cancer: a prospective study

Processo: 17/06928-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2017
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Patricia Moriel
Beneficiário:Patricia Moriel
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/18294-3 - Avaliação do uso da N-acetilcisteína na atenuação de toxicidades causadas por estresse oxidativo em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento com cisplatina, AP.R
Assunto(s):Farmácia clínica  Cinética  Neoplasias de cabeça e pescoço  Quimioterapia  Radioterapia  Excreção  Urina  Cisplatino  Publicações de divulgação científica  Artigo científico 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cinética | cisplatina | Eventos adversos ao Medicmantos | Reações Adversas aos Medicamentos | Farmácia Clínica

Resumo

A cisplatina é um agente antineoplásico altamente eficaz, no entanto, provoca importantes reações adversas (RAMs). Os marcadores farmacocinéticos potenciais devem ser estudados para prever ou prevenir as RAMs induzidas pela cisplatina e alcançar um melhor prognóstico. O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre RAMs e a cinética de excreção de cisplatina na urina de pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos a quimioterapia com altas doses de cisplatina concomitante a radioterapia. Os pacientes ambulatoriais com câncer de cabeça e pescoço receberam um primeiro ciclo de quimioterapia com cisplatina em altas doses (80-100 mg/m2), associado à radioterapia. As RAMs (reações hematológicas, renais e gastrintestinais) foram classificadas de acordo com sua gravidade, segundo os Critérios Comuns de Toxicidade (CTCAE - versão 4, graus 0-4). A cinética da excreção de cisplatina na urina foi avaliada por cromatografia líquida de alta eficiência em três períodos de tempo: 0-12, 12-24 e 24-48h após a administração de cisplatina. Para avaliar a relação entres as RAMs e a excreção de cisplatina na urina foram realizados os testes de correlação de Spearman e análise de regressão. No total, foram estudados 59 pacientes com uma idade média de 55,6 ± 9,4 anos, sendo a maioria homens (86,4%), brancos (79,7%), com tumor de faringe em estágio avançado (66,1%). As RAMs mais frequentes observadas foram anemia (81,4%), linfopenia (78%), e náusea (64,4%); com predomínio de grau 1 e 2 de toxicidade. A média de excreção de cisplatina foi de 70.3 ± 64.4, 7.3 ± 6.3, e 5 ± 4 ¼g/mg de creatinina nos períodos de 0-12, 12- 24, e 24-48 h, respectivamente. As análises estatísticas mostraram que a quantidade de cisplatina excretada não apresentou influência na gravidade das RAMs. As RAMs mais frequentes foram anemia, linfopenia e náusea. A maioria das RAMs foram classificadas como grau 1 e 2 de toxicidade. O período em que foi observada a maior excreção de cisplatina foi 0-12h após a quimioterapia, e a excreção de cisplatina não foi capaz de prever as toxicidades do tratamento quimioterápico. (AU)

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