Busca avançada
Ano de início
Entree

Influência da inibição da nadph oxidase sobre o remodelamento cardíaco de ratos com diabetes mellitus

Processo: 18/00052-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2018
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Katashi Okoshi
Beneficiário:Katashi Okoshi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):NADPH oxidase  Cardiologia  Insuficiência cardíaca  Estresse oxidativo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cardiac remodeling | Diabetic cardiomyopathy | Heart Failure | NADPH oxidase | Oxidative stress | Cardiologia

Resumo

Fundamentação: No diabetes mellitus (DM), a geração aumentada de espécies reativas de oxigênio (ERO) constitui importante mecanismo indutor da cardiomiopatia diabética. A apocinina, isolada da planta Picrorhiza kurroa, é considerada um antioxidante por inibir a atividade da NADPH oxidase e melhorar a remoção das ERO. Neste estudo, foi analisada a influência da apocinina no processo de remodelação cardíaca de ratos diabéticos. Métodos: Ratos Wistar, com seis meses de idade, foram divididos nos grupos controle (CTL, n=15), controle+apocinina (CTL+APO, n=20), diabetes (DM, n=20), e diabetes+apocinina (DM+APO, n=20). O DM foi induzido por injeção de estreptozotocina. Sete dias após, iniciou-se a administração de apocinina (16 mg/kg/dia) ou veículo por período de oito semanas. Lâminas histológicas do ventrículo esquerdo (VE) foram utilizadas para avaliar a fração intersticial de colágeno. A atividade da NADPH oxidase foi avaliada em tecido do VE. Comparações entre os grupos foram realizadas por ANOVA no esquema fatorial 2 x 2 seguido pelo teste de Bonferroni. Resultados: O peso corporal foi menor e a glicemia maior nos ratos diabéticos. O ecocardiograma mostrou aumento do diâmetro atrial esquerdo, diâmetro diastólico do VE e massa do VE normalizada pelo peso do corpo nos grupos diabéticos; a apocinina não alterou estas variáveis. A função sistólica do VE foi deprimida nos grupos diabéticos e não se modificou com a administração de apocinina. O tempo de relaxamento isovolumétrico foi aumentado nos grupos DM; a relação E/A foi maior no grupo DM+APO que no DM. A avaliação da função miocárdica por meio de preparações com músculos papilares isolados do VE revelou piora da função contrátil e de relaxamento nos grupos DM na condição basal. Após estimulação inotrópica positiva, a tensão desenvolvida (TD) foi menor no DM que no CTL. No grupo DM+APO, a TD teve valores intermediários entre aqueles dos grupos DM e CTL+APO e não diferiu significantemente deles. A fração miocárdica de colágeno intersticial foi maior no DM que no CTL e não diferiu entre os grupos DM+APO e CTL+APO. A atividade sérica das enzimas antioxidantes glutationa peroxidase, superóxido dismutase (SOD) e catalase foi menor no grupo DM que no CTL; a apocinina restaurou os níveis da catalase e da SOD no DM+APO. A atividade miocárdica da NADPH oxidase não diferiu entre os grupos. Conclusão: A apocinina restaura a atividade sérica das enzimas antioxidantes e não altera a atividade miocárdica da NADPH oxidase em ratos diabéticos. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)