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Detecção molecular de Staphylococcus aureus e suas toxinas no leite de tanque de rebanhos bovinos, em condições de refrigeração, e sob temperatura ambiente

Processo: 06/05125-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2009
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Helio Langoni
Beneficiário:Patrícia Yoshida Faccioli Martins
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Mastite bovina   Enterotoxinas   Reação em cadeia por polimerase (PCR)   Staphylococcus aureus   Bovinos   Leite
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bovino | enterotoxinas | Leite | Pcr | Staphylococcus aureus | Mastite bovina

Resumo

A mastite é a afecção mais importante nos rebanhos leiteiros, devido a alta prevalência, por causar prejuízos ligados à diminuição da produção, comprometimento funcional da glândula mamária e algumas vezes do próprio animal. Constitui-se em ameaça à saúde pública pelo risco de transmissão de patógenos ao homem. O principal agente da mastite bovina é o Staphylococcus aureus. Tem grande importância em saúde pública por produzirem enterotoxinas, associadas ao choque tóxico, intoxicações alimentares, diversas formas de alergias e doenças autoimunes. Essas enterotoxinas não são inativadas por enzimas proteolíticas, e permanecem ativas após a ingestão, não sendo afetadas por enzimas de outros microrganismos ou do próprio alimento. São termoresistentes, resistindo à pasteurização e ultrapasteurização, favorecendo a sua permanência no leite e derivados. O aumento significativo de métodos genéticos para detecção e caracterização de bactérias patogênicas em alimentos permitiu o estabelecimento de uma alternativa viável aos métodos tradicionais de isolamento para o diagnóstico microbiológico, destacando-se pelo maior poder de tipificação e discriminação, maior rapidez, bom limite de detecção, maior seletividade, especificidade, potencial para automação e a possibilidade de se trabalhar com bactérias não cultiváveis. Serão coletadas 100 amostras de tanques de rebanhos sabidamente infectados por Staphylococcus aureus, que serão cultivadas em Agar Baird Parker para contagem das unidades formadoras de colônias (UFC) e posterior identificação bioquímica. As amostras positivas para Staphylococcus aureus serão divididas em duas alíquotas. Uma será refrigerada e a outra, paralelamente, mantida a 25ºC, em estufa controlada, por cinco horas. Ambas serão submetidas à detecção por PCR dos genes codificadores para enterotoxinas sea, seb, sec e sed, e pela aglutinação passiva reversa em látex (RPLA), as enterotoxinas A, B, C e D. O presente estudo tem como objetivos avaliar a sensibilidade e especificidade da técnica de reação em cadeia pela polimerase (PCR) com exames microbiológicos na identificação de Staphylococcus aureus no leite do tanque. Os resultados obtidos fornecerão dados importantes para a padronização do uso da PCR e RPLA diretamente no leite, sem a necessidade do isolamento microbiológico para a detecção do Staphylococcus aureus. Além disso, serão determinados os riscos à saúde pública com o crescimento de Staphylococcus aureus enterotoxigênico em leite estocado a campo sob más condições de refrigeração.

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