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Análise e caracterização molecular, estrutural e biológica de transcriptases reversas de HIV-1 do estado de São Paulo

Processo: 06/53752-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2007
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Paolo Marinho de Andrade Zanotto
Beneficiário:Atila Iamarino
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):HIV   Resistência microbiana a medicamentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hiv | Resistencia | Transcriptase Reversa

Resumo

Há uma busca constante pelo desenvolvimento de fármacos para controle do vírus HIV. Parte dos fármacos disponíveis para tratamento têm atividade contra a transcriptase reversa viral (RT). Devido à enorme população (10 a 10 partículas virais a cada 2.6 dias), associada a alta taxa de mutação (~10 à -4 substituições por sítio por replicação) e recombinação (2 a 3 eventos por replicação), o vírus rapidamente apresenta resistência. Essa resistência é gerada por mutações pontuais (que reduzem o fitness viral) próximas dos pontos de contato com o inibidor, que tornam vantajosas sob pressão seletiva de tratamento. Depois outras mutações não diretamente ligadas à resistência (secundárias), compensam o efeito negativo das primeiras. Assim o vírus pode explorar diversos meios de fuga do tratamento. O projeto VGDN financiado pela Fapesp gerou mais de 900 sequências de RTs de pacientes do estado de São Paulo. Estes dados sendo analisados no Laboratório de Evolução Molecular e Bioinformática - LEMB fornecerão informações valiosas sobre os mecanismos de escape do HIV e permitirão um estudo das interações a partir de relações genealógicas e modelos estruturais gerados in silico por "homology modelling". Ao final do projeto RTs interessantes poderão ter sua atividade ensaiada in vitro para se avaliar a taxa de recombinação. Isso deve informar o quanto às mutações presentes podem interferir na recombinação, visto que este é um mecanismo importante na geração de diversidade do HIV. (AU)

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