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Modulacao da resposta pro- ou anti-tumoral de macrofagos humanos pelas lectinas galectina-3 e km+.

Processo: 08/54102-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Gabriela Silva Bisson
Beneficiário:Claudia Danella Polli
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias   Galectina 3   Macrófagos   Imunomodulação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cancer | Galectina-3 | Imunomodulacao | Km+ | Macrofagos

Resumo

Estudos têm demonstrado que a inflamação crônica está associada às várias etapas da tumorigênese. As células cancerosas secretam quimioatraentes que atraem células inflamatórias, predominantemente macrófagos, os quais se acumulam no tecido tumoral, tornando-se macrófagos associados ao tumor (TAMs). Estas células possuem funções duplas em suas interações com as células neoplásicas, uma vez que podem expressar atividades pró- ou anti-tumorais. Esta relação ambivalente reflete a elevada plasticidade funcional dos macrófagos, capazes de expressar programas funcionais diferentes em resposta aos sinais do microambiente, como exemplificado pelo paradigma da polarização macrofágica para o fenótipo M1 ou M2. Compostos que tenham atividades imunomoduladoras podem ser empregados para modular as atividades dos TAMs, apresentando um grande potencial de utilização em terapias contra o câncer. Nesse sentido, é fundamental o conhecimento dos mecanismos e dos ligantes extracelulares que determinam a diferenciação funcional destas células. Além de estimularem as respostas imunes inatas e adaptativas, as lectinas podem interferir na biologia de células transformadas e no processo de invasão e metastatização. A galectina-3 possui papéis importantes, tanto na regulação de respostas inflamatórias, como na progressão tumoral e metástase. Apresenta-se como um alvo potencial no tratamento do câncer. Em adição, estudos recentes têm evidenciado os papéis dessa lectina em muitas facetas da biologia dos macrófagos. A lectina vegetal KM+, segundo as observações do nosso grupo de pesquisa, pode desempenhar atividade anti-tumoral. Uma das hipóteses é que esse efeito se baseie em sua conhecida propriedade de induzir a produção de IL-12 por células como macrófagos, o que redundaria no desencadeamento de respostas efetoras eficientes contra as células tumorais. No presente estudo, investigaremos a modulação das respostas pró ou anti-tumorais de macrófagos pelas lectinas KM+ e galectina-3. Os conhecimentos gerados poderão contribuir para o delineamento de intervenções terapêuticas que explorem a plasticidade funcional dos macrófagos de maneira a favorecer as respostas anti-tumorais. (AU)

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